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domingo, 4 de agosto de 2019

Governadores do Nordeste viabilizam via política alternativa contra Bolsonaro


Contrários às políticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), governadores do Nordeste já se unem em torno de um projeto comum, consolidando no país uma nova frente de esquerda, que tem também a missão de trazer para o grupo rebeldes de centro.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, os governadores dos 9 estados do Nordeste, após declarações pejorativas do presidente Bolsonaro à região, resolveram cerrar fileiras e intensificaram agendas conjuntas, afinaram o discurso e tentam dar peso político à região onde vivem 55 milhões de brasileiro, uma fatia importante do eleitorado do Brasil.

A estratégia política dos chefes de Estado se consolidou na segunda-feira passada, 29, quando os governadores nordestinos formalizaram em Salvador (BA) a criação do Consórcio Nordeste, entidades que viabilizará parcerias entre os estados da região.

sábado, 3 de agosto de 2019

Adriano Sarney diz que Dino na capa da Carta Capital tem dinheiro do Maranhão


O deputado estadual Adriano Sarney (PV) criticou, nas redes sociais, a revista Carta Capital, que traz em sua nova capa o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), como o principal "Inimigo Paraíba" do presidente Jair Bolsonaro (PSL), após declarações pejorativas do chefe do Planalto contra os governadores do Nordeste.

Na postagem, o mancebo parlamentar ecológico demonstra que a matéria deve ter rendido bons dividendos para a revista, ao qual ele acusa que devem ter saídos dos cofres públicos dos maranhenses. 

Além disso, Adriano também acusa a Carta Capital de usar dois pesos e duas medidas em suas reportagens. Ele disse que a revista omitiu declarações suas ao ser entrevistado recentemente, ao fazer acusações ao governo comunista.

Veja abaixo o que diz Adriano Sarney no twittwer:

A revista @cartacapital vendeu sua capa para Flávio Dino, o dinheiro é pago com o dinheiro dos maranhenses. Me entrevistaram e omitiram a parte que digo que o governo gasta R $ 7 milhões com a imprensa nacional! A omissão é confissão?

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Dino continua surfando na onda "Paraíba" do presidente Bolsonaro



O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ainda continua literalmente surfando na onda das declarações pejorativas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que, em recente evento com jornalistas, chamou os governadores do Nordeste de "governadores de Paraíba".

No entanto, o ápice da fama para o comunista maranhense foi quando o presidente da República disse que "o pior (governador) é o do Maranhão. Nada para esse cara...".

De lá pra cá, Dino já anunciou na imprensa nacional a provável união de uma ala centro-esquerda, com apoio de forças como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e até do adversário José Sarney (MDB) numa eventual disputa à Presidência da República, tendo seu nome como fator de motivação dos partidos de oposição a Bolsonaro, nas eleições gerais de 2022.

Depois de ter dado entrevistas à Folha de S.Paulo e ao Estadão, mais recente o governador do Maranhão passou a ser capa da revista Carta Capital, sendo tratado com o título de "O Inimigo Paraíba", na contramão da verborragia e ideologia bolsonarista.

Por que será que Núbia Dutra pediu exoneração do cargo em Paço do Lumiar?


Uma pergunta que não quer calar neste momento é por que a secretaria municipal de Planejamento e Articulação Governamental, Núbia Dutra (foto), pediu exoneração do cargo, logo após a vice-prefeita Paula da Pindoba (SD) ter assumido a Prefeitura de Paço do Lumiar com o afastamento médico de urgência do prefeito Domingos Dutra (PCdoB).

Há quem diga que Paula da Pindoba não seria bem vista pela exonerada secretária Núbia Dutra, que é esposa do gestor municipal, e que desde o dia 23 de julho, encontra-se internado nas dependências do Hospital São Domingos, em São Luís, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Com o agravamento do estado de saúde do prefeito Dutra, o Ministério Público Estadual (MPE) interveio e recomendou que a Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar desse posse à vice-prefeita. Ainda não há informações atualizadas sobre o atual estado de saúde do prefeito Dutra, já que a família evita a divulgação de boletins médicos à imprensa.

Após ter assumido o cargo, a vice Paula da Pindoba pregou a união de todas as correntes políticas de Paço do Lumiar.

“Estamos assumindo por uma necessidade e também por direito. Sempre estive ao lado do prefeito. Desde a nossa posse em 2017, nosso propósito é unir a zona urbana e a zona rural. E vou continuar esta luta”, afirmou.

Ao que tudo indica, a exonerada Núbia Dutra só deve retornar ao cargo com a volta do prefeito Dutra no comando da Prefeitura de Paço do Lumiar. Até lá, suspense.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Defesa de Lobão diz que denúncia contra ele é fruto de delatores na Lava Jato



A defesa do ex-senador e ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (MDB), sustenta a tese e garante que não há com que ex-parlamentar se preocupar, já que a denúncia que aparece contra ele, é "mais uma, dentre tantas que se lastreia unicamente nas palavras dos delatores".

No decorrer desta semana, por determinação da juíza substituta da Operação Lava Jato no Paraná, Gabriela Hardt, o ex-senador maranhense teve R$ 1,9 milhão bloqueado de contas bancárias pelo Banco Central. Lobão é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

A denúncia trata de corrupção e pagamentos ilícitos, entre 2011 e 2014, no valor de R$ 2,8 milhões, envolvendo o contrato de construção da Usina de Belo Monte, no Pará. À época dos fatos, Edison Lobão ocupava o cargo de Ministro de Minas e Energia do governo Dilma Roussfeff.

Na aceitação da denúncia, a juíza havia determinado o arresto e o sequestro de R$ 7,8 milhões em bens e ativos financeiros em nome do ex-ministro, de um filho e da nora - que são réus na ação. Três ex-executivos da Odebrecht também são réus no processo.

Segundo a denúncia, a propina para o ex-ministro e para o filho foi repassada pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, em cinco entregas no escritório de advocacia que a nora mantinha com a família.

Nos sistemas de contabilidade paralela da empreiteira, Edison Lobão era identificado como "Esquálido", informou a força-tarefa.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Câmara pode ter dois candidatos a prefeito de São Luís

O ex-presidente da Câmara de São Luís, Astro de Ogum, reunido com o ex-presidente José Sarney na sede do MDB
No bojo das articulações político-partidárias diversas, as eleições municipais de 2020, em São Luís, podem apresentar um cenário um tanto quanto inusitado de candidaturas à sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT).

A própria Câmara Municipal da capital maranhense pode sair com dois vereadores na lista de candidatáveis à prefeito. Um é o atual presidente do Legislativo, Osmar Filho (PDT), e o outro, ex-presidente da Casa e atual 1° vice-presidente Astro de Ogum (PL).

O presidente da Câmara, Osmar Filho, tem o aval do senador Weverton Rocha e do presidente do PDT, Carlos Lupi
De um lado, o presidente Osmar Filho viria com o aval e apoio do senador Weverton Rocha, que preside o PDT no Maranhão. Na outra ponta, o ex-presidente Astro contaria com o aval do ex-presidente José Sarney e do ex-senador João Alberto para sair candidato pelo MDB.

Astro recentemente se reuniu com a cúpula do MDB no estado e há quem diga, nos bastidores, que o parlamentar teria recebido sinal verde para prosseguir com seu projeto político de chegar ao Palácio Laravardière, sede da administração municipal de São Luís, em nova sigla partidária.

Vale aguardar!

terça-feira, 30 de julho de 2019

Como alimentar a matilha após bloqueio do BC nas contas de Lobão?


O ex-senador maranhense Edison Lobão (MDB) teve R$ 1,9 milhão bloqueado em suas contas bancárias pelo Banco Central após determinação da juíza federal Gabriela Hardt, titular da 13° Vara da Justiça Federal em Curitiba (PR), onde tramitam, em primeira instância, parte dos processos da operação Lava Jato.

Lobão é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) aponta corrupção e pagamentos ilícitos no valor de R$ 2,8 milhões envolvendo o contrato de construção da usina de Belo Monte, entre 2011 e 2014.

Edison Lobão era o ministro de Minas e Energia do governo da então presidente Dilma Roussef.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

"Não tenho medo do Bolsonaro não dar nada ao Maranhão", diz Dino


Prestes a desembarcar em São Luís do Maranhão, previsto para a primeira quinzena de agosto, onde vem inaugurar obras federais, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a ser alvo de ácidas críticas do governador Flávio Dino (PCdoB), que vê no mais novo adversário político o trampolim para chegar com cacife de centro-esquerda nas eleições gerais de 2022, na disputa ao Palácio do Planalto.

Em recente entrevista à Veja, Dino admitiu que as ásperas críticas do presidente Bolsonaro o ajudaram a alavancar seu nome no cenário nacional, depois do chefe da Nação ter dito que o governador do Maranhão era o pior dos governadores de Paraíba. "Tem que ter nada para essa cara".

De lá pra cá, Dino vem surfando na onda nacional da mídia e se sentindo bem a vontade para encarar uma disputa presidencial futura. No entanto, ele ressalta que o foco atual é o seu segundo mandato de governador maranhense.

Sobre a possibilidade do Maranhão ficar à margem do processo de inclusão do governo Bolsonaro, Dino alfinetou não ter medo do presidente.

“Não tenho medo, só quero que ele cumpra suas funções em relação àquilo que é direito do estado e que está garantido na Constituição. Quero que recupere estradas federais e financie programas como o Minha Casa, Minha Vida. Todos os estados estão sendo prejudicados pela inexistência de uma política econômica e social que dê conta dos desafios brasileiros.”

domingo, 28 de julho de 2019

Governadores do Nordeste fazem primeira reunião após críticas de Bolsonaro


Do Congresso em Foco
Brasília

Os governadores do Nordeste se reúnem nesta segunda-feira (29) na Bahia. Será a primeira vez que eles se encontram após terem sido chamados de “governadores de paraíba” pelo presidente Jair Bolsonaro. Mesmo assim, garantem que a pauta oficial do fórum é mesmo o Consórcio Nordeste. Principal alvo das críticas do chefe do Executivo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), explica que será com uma agenda de trabalho que o Nordeste vai responder ao presidente.

“Enquanto alguns querem criar conflitos com o Nordeste, nós queremos trabalho, ação e resultados. É isso que vamos procurar distinguir. Então, a reunião vai ser marcada sobretudo pela agenda do Consórcio Nordeste”, declarou Flávio Dino.

Para Bolsonaro, Dino é “o pior dos governadores de Paraíba” e não deveria receber nada por isso. Na última pesquisa do Painel do Poder, porém, o maranhense foi o governador mais bem avaliado pelos parlamentares entrevistados pelo Congresso em Foco em parceria com a In Press Oficina.

Outros governadores endossaram a pauta do Consórcio Nordeste e explicaram que, apesar de acontecer exatamente dez dias depois da declaração do presidente, o encontro já estava marcado anteriormente. O fato de o fórum ser realizado na Bahia, estado em que o governador Rui Costa (PT) se recusou a participar de uma agenda ao lado do chefe do Executivo por conta da declaração considerada racista pelos nordestinos, também foi apontada como uma coincidência. Afinal, Costa recebe a reunião porque foi escolhido para ser o primeiro presidente do Consórcio Nordeste.

“Uma agenda de trabalho é a principal resposta que nós podemos dar. É mostrar que nós estamos pensando no Brasil e, sobretudo, na parte do Brasil que nos cabe, que são os estados que governamos”, reforçou Flávio Dino, lembrando que os governadores do Nordeste já se posicionaram contra a declaração do presidente através de uma carta em que cobraram explicações do Executivo em relação à possível restrição de recursos a estados nordestinos.

É para resolver problemas financeiros como esse, por sinal, que os governadores se encontram nesta segunda. A ideia principal do encontro é lançar oficialmente e definir o plano de trabalho do Consórcio Nordeste – projeto que estabelece uma parceria entre os nove estados da região para agilizar, facilitar e baratear processos burocráticos, além de permitir ações conjuntas em temas como o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Uma das ideias é, por exemplo, realizar licitações conjuntas que garantam a compra de materiais para todos os estados com preços menores que os que seriam praticados em licitações individuais, de menor escala.

“Nesta reunião, vamos tomar ações importantes para o avanço do consórcio. Vamos aprovar a  direção administrativa e o primeiro plano de trabalho, com temas de desenvolvimento econômico como o turismo e as compras conjuntas”, explicou Dino. Ele lembrou que, apesar de falar-se sobre o consórcio desde o início do ano, só agora será possível fazer isso porque foi nas últimas semanas que a criação do consórcio foi aprovada nas assembleias legislativas dos nove estados nordestinos, o que permitiu estruturar legalmente e dar CNPJ ao projeto.

Apesar de buscar mais independência financeira através do Consórcio Nordeste, o governador do Maranhão admitiu, por sua vez, que seria positivo ver o governo federal estreitando o diálogo com o Nordeste. “O interesse da nação deve estar acima de preferências políticas ou eventuais antipatias partidárias. E em uma federação em que as competências estão divididas entre governo federal, estados e prefeituras, a maior cooperação possível deve ser buscada”, afirmou Dino, dizendo esperar que a polêmica criada em torno das últimas declarações do presidente sobre o Nordeste sirva para que Bolsonaro reveja sua relação com a região.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Marcio Jerry representa contra Bolsonaro no Ministério Público Federal


O deputado federal Marcio Jerry (PCdoB) utilizou as redes sociais para relatar que ele e mais 11 colegas de parlamento representaram no Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por ato de improbidade administrativa e racismo contra nordestinos, após o chefe do Planalto criticar o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

URGENTE! Mais de 11 colegas parlamentares representaram ao Ministério Público Federal contra o presidente Jair Bolsonaro por "ato de improbidade administrativa e dano moral coletivo" no caso em que ele é feito com base em racismo contra nordestinos e ameaçados estados.

Indiciamento nos três inquéritos prevê penas máximas de até 68 anos para Bolsonaro

I Indiciado nesta semana pela Polícia Federal (PF) por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização cri...