PF prevê novos desdobramentos na cobiça fatal na saúde de São Luís

Lula Fylho diz confiar na PF e que presa pela transparência nos contratos executados pela Semus

Por meio das redes sociais, o secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, esclarece pontos sobre a operação "Cobiça Fatal", deflagrada nesta terça-feira, 9, por suspeitas de superfaturamento em contratos da Semus com empresas "fantasmas" para a compra de máscaras de proteção individual a profissionais da saúde da capital maranhense, com rombo de mais de R$ 2,3 milhões aos cofres do município.

Segundo o titular da Semus, "em todos os contratos executados pela pasta, os critérios de transparência, seriedade e publicidade são norteadores, garantindo, desta forma, a lisura e a boa prática no trato dos itens públicos".

"Por fim, a Semus reitera que, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (9), na sede da pasta, disponibilizou todos os documentos solicitados pelo órgão e se mantém à disposição para todos os esclarecimentos que se fizerem necessários".

Lula Fylho disse ainda que, "confia na seriedade da Polícia Federal na condução da investigação".

E agora Edivaldo e Lula Filho ? PF e CGU suspeitam de superfaturamento de R$ 2,3 milhões na compra de máscaras pela saúde de São Luís

EDITORIAL

Quem será que explicará a suspeita de um esquema criminoso no superfaturamento de máscaras de proteção, em tempos de combate à Covid-19, cuja Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) desbarataram nesta terça-feira, 9, envolvendo a Prefeitura de São Luís e empresas contratadas?

Será que o próprio prefeito da capital, Edivaldo Holanda Junior (PDT), ou o secretário Lula Filho (Semus) podem dar explicações concretas e convincentes? Algumas denúncias de suspeição em superfaturamento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) já haviam sido feitas pelo vereador Umbelino Junior (PRTB), que chegou a suscitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de São Luís para apurar o caso.

No entanto, investigações da PF e CGU foram ao centro da questão e desencadearam nesta manhã uma mega-operação para derrubar um suposto esquema fraudulento na compra de 320 mil máscaras de proteção para profissionais da saúde, com valores acima do normal.

A operação, batizada de "Cobiça Fatal", não poderia ter denominação mais adequada nesse momento da pandemia do novo coronavírus, quando milhares de pessoas, no mundo todo, estão morrendo, inclusive os profissionais da saúde que precisam de proteção individual na luta contra a Covid-19.

A PF mobilizou 60 policiais federais para cumprimento de três mandados de prisão temporária, 14 de busca e apreensão, além do sequestro de bens e bloqueio de contas de investigados no valor de R$ 2.306.600,00, soma relativa ao suposto superfaturamento na compra das máscaras.

As investigações verificaram fortes indícios de superfaturamento envolvendo a Secretaria Municipal de Saúde da capital maranhense. Pelos cálculos da PF, uma máscara, cujo valor médio de mercado é de 3,17, estaria sendo adquirida com preço de R$ 9,90.

Vale ressaltar que a operação também teve acesso a fartos documentos que demonstram que poucos dias, antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria Semus, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo preço de R$ 2,90 a unidade, totalizando R$ 980 mil. A diferença calculada no valor pago é de mais de 341%.

Também são alvo de investigações possíveis fraudes em processo licitatórios das empresas revendedoras de insumos hospitalares superfaturados nas cidades de Timbiras e Matinha.

A PF já sabe que a principal empresa investigada teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecimento de insumos para o combate à Covid-19 nos municípios de Icatu, Cajapió, Lago do Junco e Porto Rico do Maranhão.

Os investigados, segundo a PF, devem responder por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em processo licitatório, superfaturamento na venda de bens e associação criminosa.

Senador sugere que rodoviária de São Luís seja reconstruída pelo governo Bolsonaro com recursos da Codevasf

O senador Roberto Rocha (PSDB) sugere nas redes sociais que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), delegue poderes ao governo federal a competência para reconstruir o Terminal Rodoviário de São Luís, por meio de recursos da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).

Na oportunidade, o líder tucano no Senado relembra que a rodoviária foi construída pelo seu pai, o saudoso governador Luiz Rocha, em 1986. Ele ainda divulga um vídeo (abaixo) mostrando as péssimas condições de infraestrutura do local com alagamentos em toda área do terminal durante forte chuva que caiu na tarde da última segunda-feira, 8.

As obras de reconstrução do terminal rodoviário estão há mais de dois anos sem conclusão e nem há prazo para entrega.

Esse terminal rodoviário foi construído pelo meu saudoso Pai, governador Luiz Rocha. Quero aqui fazer um pedido ao governador Flávio Dino para nos deixar reconstruir essa rodoviária. Basta delegar competência para o governo federal, através da CODEVASF. O restante deixe conosco

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Gastão critica aglomerações na orla marítima e abertura de supermercados em tempos de Covid-19 em São Luís

O deputado federal Gastão Vieira (PROS) protestou nas redes sociais, postando uma foto na praia do Olho d´Água, no domingo, 7, em São Luís, em que pessoas aglomeraram em plena orla marítima com seus carros, quando o isolamento, o distanciamento social e as regras sanitárias em tempos de Covid-19 ainda continuam sendo a única alternativa contra a disseminação da doença no Brasil e no mundo.

Para o parlamentar, o "isolamento social foi para o Espaço".

Em texto que segue, o deputado também criticou a abertura de mais uma unidade de uma rede de supermercados em São Luís, gerando mais aglomerações em tempos de pandemia.

Como morador do Olho D’água vou continuar protestando a abertura de um supermercado que aglomerou pessoas no fim de semana, deu um nó no trânsito já normalmente congestionado, construção sem recuo.

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Secretários de saúde lançam site paralelo de registros da Covid-19 na contramão ao Ministério da Saúde

Para se contrapor às insurgências oficiais do Ministério da Saúde, em tempos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), secretários estaduais de saúde resolveram criar um site com todos os registros detalhados da doença por estado e Distrito Federal.

A ideia é fazer frente à possibilidade ventilada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro em rever e escamotear os números de mortes e infectados no país, o que prejudicaria não só a transparência pública, mas também o planejamento geral no Brasil, no enfrentamento à Covid-19.

Pelos dados atualizados, o Maranhão aparece na sexta posição com mais de 47 mil pessoas infectadas, 1.170 óbitos e uma taxa de letalidade pela doença na casa dos 2,5%.

Sem pandemia, sem corona, a pré-candidata à prefeita de Serrano é Zana

A vereadora e ex-secretária municipal de Igualdade Racial, Zana Santos, pretende alçar voos mais altos em sua trajetória política e sair candidata a prefeita de Serrano do Maranhão pelo PT, nas eleições de outubro deste ano.

"Sou pré-candidata a prefeita de Serrano porque tenho compromisso e acredito estar preparada para mais este desafio. Tenho parcerias em níveis federal, estadual e municipal, mas o meu principal apoio vem do povo de nossa terra", declarou a parlamentar.

Filha da cidade que fica nos limites da baixada maranhense, no litoral ocidental do Maranhão, Zana lembra que nasceu, cresceu e estudou em Serrano e hoje é mãe de duas filhas e está concluindo o curso de Serviço Social.

"Durante esses anos, acompanho de perto o dia-a-dia do nosso povo e sei que não é nada fácil. Isso me incentivou a entrar na luta em busca de direitos para nossa população. Desta forma, tornei-me vereadora em nosso município", enfatizou.

Zana lembra que na condição de secretária de Igualdade Racial, acompanhou e trouxe benefícios  e fortaleceu a luta do povo de Serrano, principalmente das comunidades quilombolas, onde a resistência e luta são princípios básicos.

"Vejo nos olhos dessa nossa gente a esperança de ter uma cidade melhor. E isso é possível!", afirmou a pré-candidata Zana Santos.

Secretário de Dino critica revisão na divulgação de óbitos pelo governo Bolsonaro e esquece que mortes pela Covid-19 no Maranhão chegam com atraso

O secretário de estado da Saúde, Carlos Lula, usou as redes sociais para criticar a tentativa do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em rever o número de mortes pela Covid-19 no site do Ministério da Saúde.

No entanto, quando o assunto são os óbitos no Maranhão, o site do governo Flávio Dino (PCdoB) leva até duas semanas para registrar os óbitos, retardando os dados e mascarando a realidade virtual. O próprio secretário admitiu isso em recente entrevista à TV Mirante.

Porém, falar é mais fácil que agir. Para o secretário, o governo federal busca uma suposta "inflação de números da pandemia no país.

A notícia de que o Ministério da Saúde resolveu “rever” os óbitos por Covid-19, por uma suposta “inflação” dos números, é lamentável. Mas essa “revisão” não tem como diminuir os óbitos. Eu explico aqui embaixo. Segue o fio!

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Maranhão já tem mais de 47 mil infectados pela Covid-19

O Maranhão já possui 47.593 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) e 1.170 óbitos, segundo a atualização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgada às 20h30 do último sábado, 6.

Além disso, são 1.020 casos suspeitos da doença, 28.616 descartados e 20.280 recuperados. Os casos confirmados da Covid-19 fazem parte de resultados de exames realizados em laboratórios públicos e particulares e informados à SES.

Vale ressaltar que o novo coronavírus apresenta sinais de establização na região metropolitana de São Luís e aumento progressivo no interior do estado.

A credibilidade da UFMA em xeque e as fraudes no sistema de cotas

EDITORIAL

Pegou muito mal para uma instituição como a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) se ver exposta na mídia sob graves acusações de fraudes no sistema de cotas de cursos como Medicina, Odontologia e Direito. Apesar disso, o cidadão de bem quer crer que a direção da universidade apure os fatos, criteriosamente, para que não haja dúvidas e suspeições maiores que comprometam a credibilidade da instituição.

As denúncias de irregularidades no sistema de cotas veio à tona por acusações feitas em uma conta criada nas redes sociais, que acabou sendo compartilhada por muitos seguidores, o que ajudou na divulgação dos fatos, considerados bastante graves.

Enquanto muitos estudam ardorosamente e deixam de entrar em um curso ofertado pela UFMA, outros se valem de benefícios nada ortodoxos para garantir acesso ao ensino superior de forma vil. Há de se observar que os cursos em suspeição são aqueles de maior concorrência no Campus do Bacanga.

Apesar disso, é preciso ressaltar que as fraudes de cotas não ocorrem somente na UFMA, mas se espalham por várias instituições sérias do Brasil. Como se pode observar, as denúncias do Maranhão foram modelos adotados em outros estados do país, com informações compartilhadas expondo imagens de supostos fraudadores, nomes completos, graduação e até como as pessoas conseguiram entrar no sistema de cotas para os cursos desejados, tirando a vaga de outros.

Por meio de nota pública, a direção da UFMA informou que já recebeu denúncias sobre a problemática via Sistema de Ouvidorias do Governo Federal e que processos individuais foram abertos.

Cabe à direção da UFMA continuar primando pela credibilidade junto à sociedade maranhense quando o assunto é grave e envolve o ensino superior.