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terça-feira, 14 de setembro de 2021

Dino continua dando corda para Brandão



O governador Flávio Dino (PSB) continua dando demonstrações públicas de que pode optar pela chancela de ter o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) como seu sucessor natural, nas eleições de 2022. 

O chefe do Executivo estadual tem cumprido extensa agenda de obras e serviços, sempre tendo ao seu lado o vice, que não esconde a sua imensa vontade de ser o escolhido pelo grupo dinista para a corrida eleitoral.

No entanto, o clima ainda continua instável nas hostes do Palácio dos Leões, com a disputa interna entre Brandão e o senador Weverton Rocha (PDT), que ainda nutre expectativas de também vir a ser uma das vias com a chancela governista para concorrer ao pleito.

Flávio Dino parece mesmo deixar tudo para o fim de ano, quando seu grupo pretende bater o martelo em torno do nome que deve concorrer à sucessão governamental no Maranhão com o aval dos Leões.

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Veja o vídeo: "Não creio em consistência no recuo de Bolsonaro", diz Dino sobre Carta à Nação no Canal Livre


Em entrevista ao Canal Livre, da Band, no último domingo, 12, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), analisou a postura do presidente Jair Bolsonaro após as manifestações de 7 de setembro e a carta escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Para o governador, houve uma tentativa de golpe de Estado por parte do presidente e seus apoiadores. Segundo Dino, a ruptura foi contida pelas instituições democráticas, sobretudo pelo Supremo Tribunal Federal.

"Houve uma frente ampla democrática que conteve o planejamento de invadir e destruir. E não creio que haja sinceridade no recuo. Acho que foi mais uma contenção do que um ato voluntário, e foi obrigado a dar alguns passos para trás. Bolsonaro não vive sem uma guerra, é permanente, e não creio que haja consistência no recuo", disse o governador.


domingo, 12 de setembro de 2021

Bolsonaristas ligam sinal amarelo após a euforia do Sete de Setembro


Por Lucas Neiva/Congresso em Foco

Brasília- Saem os defensores do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e da intervenção militar em favor de Jair Bolsonaro, entram em cena os adversários do presidente, inclusive ex-aliados, que pedem a sua destituição do poder.

No intervalo entre os protestos de 7 e 12 de setembro, os apoiadores de Bolsonaro tiveram de engolir o recuo dele em relação ao Supremo, depois de ter feito ataques e ameaças à corte suprema do país.  Um recuo vindo após forte reação do presidente do STF, Luiz Fux, e da ameaça de aliados de abandonarem o barco e de partidos até então silentes sobre impeachment de abraçar a causa.

Também nesse intervalo, fracassou a greve dos caminhoneiros. Convocada por um desconhecido autodeclarado  líder do movimento, Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, a paralisação não teve a adesão da categoria.  O recuo de Bolsonaro irritou parte do grupo que saiu às ruas em sua defesa no Dia da Independência.

Organizados pelo MBL, pelo Livres e pelo Vem pra Rua, os atos deste domingo devem ser realizados em ao menos 15 capitais nesta tarde. Em São Paulo, na Avenida Paulista, está confirmada a presença de presidenciáveis como Alessandro Vieira (Cidadania), Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT).

Apesar do tom contra Bolsonaro, partidos tradicionais de esquerda preferiram manter distância. O PT, por exemplo, divulgou uma nota no último sábado informando que não participava da organização dos atos do 12 de setembro e, apesar de confirmar que se solidarizava com a pauta, conclamou a população para novos protestos anti-Bolsonaro, em outras datas.

Leia a íntegra no link abaixo:

Bolsonaristas ligam sinal amarelo após a euforia do Sete de Setembro

sábado, 11 de setembro de 2021

STF aperta o cerco e Bolsonaro pode sofrer processo de impeachment


Julgamento da ação sobre o prazo para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), analise os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, porém, ainda não tem data definida

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu  o julgamento em plenário virtual que tratava do prazo para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) analisasse os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro.

De acordo com reportagem da CNN Brasil, o caso saiu da pauta da Corte após um pedido de destaque feito pelo ministro Ricardo Lewandowski. Agora, o assunto deverá ser avaliado por meio de julgamento presencial, ainda sem data marcada.

Por meio de nota, Lewandowski disse entender “que a importância do tema demanda uma análise mais aprofundada em sessão presencial e não em julgamento virtual”. O pedido para que Lira analisasse os pedidos de impeachment em um prazo determinado foi feito pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) em abril deste ano.

Com informações do Brasil 247 

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Câmara de São Luís discutirá criação da Zona de Exportação do Maranhão e seus impactos para a economia regional


Discutir benefícios e melhorias serão alguns dos principais objetivos da audiência pública a ser realizada nesta sexta-feira, 10, a partir das 17h, no auditório do Sebrae, para tratar da Zona de Exportação do Maranhão (Zema) com sede em São Luís, proposto pela vereadora Karla Sarney (PSD).

“Será um encontro suprapartidário. Estamos unidos nesse esforço para não perder a Zona de Exportações porque ela engrandece, não só São Luís, mas os quatro municípios que serão beneficiados diretamente como, São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e Alcântara”, disse Karla.

Sancionada no dia 15 de julho deste ano, pelo presidente Jair Bolsonaro, a proposta de iniciativa do senador Roberto Rocha (PSDB), visando incentivo econômico para o desenvolvimento regional e nacional, tem o objetivo de transformar o Porto do Itaqui numa das maiores zonas exportadoras, promover a difusão tecnológica e reduzir os desequilíbrios regionais.


Marco LegalPor via de regra, a norma moderniza o marco legal das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), abrindo a oportunidade para que seja criada e instalada a Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA), que é discutida há quase 20 anos.

Publicada no Diário Oficial da União, a Lei 14.184/2021 autoriza a criar, nas regiões menos desenvolvidas, Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), sujeitas ao regime jurídico instituído por esta Lei, com a finalidade de desenvolver a cultura exportadora, de fortalecer o balanço de pagamentos e de promover a difusão tecnológica, a redução de desequilíbrios regionais e o desenvolvimento econômico e social do País.

Ainda segundo a redação da nova norma jurídica, a criação de ZPE far-se-á por decreto, que delimita sua área, a qual poderá ser descontínua observado o disposto no § 6º deste artigo, à vista de proposta dos Estados ou dos Municípios, em conjunto ou isoladamente, ou de ente privado. A Lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.

O que é Zema?

A Zona de Exportação do Maranhão é uma proposta de incentivo econômico para promoção do desenvolvimento regional e nacional, a partir da localização geográfica do Complexo Portuário do Itaqui, na Ilha de São Luís.

Com informações da Agência Câmara

O contragolpe da elite


Por Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça

"A casa grande soube fazer valer sua autoridade", diz o jurista Eugênio Aragão sobre a perda de capital político de Jair Bolsonaro perante o mercado, o Congresso e o STF. "Decepcionou sua base e, aparentemente, não recebeu nada em troca. Seus supostos contraentes no STF não foram obrigados a ceder em nada e, no Congresso, pouca ou nenhuma credibilidade lhe restava".

O mercado acordou hoje eufórico. A bolsa disparou e o dólar recuou. Céu de brigadeiro até perder de vista. O que há poucos dias parecia impossível tornou-se real: conseguiram colocar o gênio bagunceiro - o Amok brasileiro - de volta na sua garrafa. E de forma humilhante. De certo, para nós comuns dos mortais, só parte da história é cognoscível. A outra, muito provavelmente menos republicana, ficará para a especulação.

O dia 7 de setembro era para ser uma data da virada. Apoiadores de todos os rincões do Brasil encheram boa parte da Esplanada dos Ministérios em Brasília e a Avenida Paulista em São Paulo para ouvirem seu líder, o capitão-presidente Bolsonaro. 

Vendo tamanha turba em júbilo, não se conteve e distribuiu rasteiras para seus supostos inimigos, ministros do STF. Falou grosso. Disse que não cumpriria mais decisões advindas do Ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “canalha”. 

A massa foi a êxtase. E, para dar respaldo às ameaças do líder, empresários organizadores das manifestações bloquearam a Esplanada dos Ministérios em Brasília com seus caminhões e desafiaram a polícia a deixarem-nos passar à Praça dos Três Poderes, onde pretendiam invadir o STF.

O jogo de empurra entre a irada turba e as forças de segurança causou calafrios aos democratas no País. Havia medo real de perda de controle e de sucumbir, a política, à violência em larga escala, com possível intervenção das Forças Armadas na chamada “garantia da lei e da ordem”.

Tudo parecia calculado. Bolsonaro, acreditava-se, estava forçando, mais uma vez, os limites do estado de direito para instalar uma ditadura no país. E o movimento dos empresários do agronegócio a promoverem um lock-out da logística de transporte Brasil afora encaixava-se nessa tática. Pretendia-se paralisar o país para submeter as instituições à máxima pressão.

Roseana Sarney critica alta de 11,25% da inflação em São Luís


A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) usou as redes sociais nesta sexta-feira, 10, para criticar a alta da inflação registrada em São Luís. Segundo a ex-mandatária do Maranhão, o IPCA de agosto, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), registrou nos últimos 12 meses um aumento de 11,25% na capital maranhense.

Roseana elencou como itens que mais pesaram no bolso do consumidor a gasolina, a carne e o gás de cozinha.

A alta do Índice de Preço ao Consumidor Ampliado (IPCA) em agosto, calculado pelo IBGE, levou a inflação acumulada em 12 meses para 11,25% em São Luís.Os 3 itens que mais pesaram foram gasolina (43,01%), carnes (37,14%) e gás de botijão (33,87%). (Valor de hoje).

10:12 AM · Sep 10, 2021Twitter for iPad

Presidente Bolsonaro deixa apoiadores com "cara de ótários" ao recuar de atos antidemocráticos contra o STF


O recuo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou irritado grande parcela de apoiadores do chefe do Planalto, após ter xingado o ministro Alexandre de Moares do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçando descumprir regras constitucionais defendidas pela mais alta Corte do Brasil.

Com medo da repercussão negativa de suas bravatas antidemocráticas, que poderia culminar com o seu isolamento político e eventual processo de impeachment, Bolsonaro resolveu diminuir o tom e levantar a bandeira de paz e amor entre os três Poderes da República.

Para mostrar arrependimento, o presidente ressaltou, em nota à Nação, que a harmonia entre Executivo, Legislativo e Judiciário é um dever constitucional e, que não possui interesse em violar as prerrogativas legislativas vigentes no país.

“Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news”, declarou.

Deputado maranhense do PL aparece na lista de apoiadores de atos antidemocráticos contra o STF e o Congresso Nacional


Apenas o deputado federal do Maranhão, Gildenemir de Lima Sousa, mais conhecido pela alcunha de Pastor Gil (PL), aparece na lista dos 66 parlamentares, entre senadores e deputados, que apoiaram as manifestações antidemocráticas de 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, articuladas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

As manifestações de apoio foram registradas nas redes sociais dos parlamentares que prestigiaram os atos que foram marcados por ataques do presidente da República a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Vale ressaltar que os atos antidemocráticos pediam também o fechamento do próprio Congresso Nacional, ao qual o nobre deputado representa em Brasília.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Será que Dino e Brandão aceitarão o pedido de desculpas de Weverton?


Depois de ter descido a lenha no vice-governador Carlos Brandão (PSDB), no sábado passado, 4, e insinuado, em entrevista ao Sistema de TV Centro Norte, de Presidente Dutra, que o tucano "nasceu para ser vice", eis que o senador Weverton Rocha (PDT) tentou diminuir a alta temperatura e a animosidade nas hostes do Palácio dos Leões com um vídeo caseiro dizendo que: "na vida pública quem acerta não faz mais do que sua obrigação e quem erra, deve se desculpar".

O vídeo divulgado, na última terça-feira, 7, pelo senador pedetista tenta passar a mão na cabeça do governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que não teria gostado nenhum pouco da atitude tresloucada do parlamentar aliado, que busca ser o candidato com a chancela do grupo dinista, na corrida sucessória ao governo do estado, nas eleições de 2022.

O problema é que na mesma linha de pré-candidatos governistas, que incomodam, está a figura do vice-governador Brandão, considerado entre membros da ala dinista como fiel escudeiro do chefe do Executivo estadual.

No entanto, Weverton já deixou claro não ser submisso a nada e que se não for o escolhido do governador socialista, será candidato de si mesmo, dando mostras que não irá esperar a palavra final do governador Flávio Dino para botar o bloco na rua. Até porque, o parlamentar já vem botando não só o bloco, mas também o pé na estrada eleitoral.

Uma pergunta que não quer calar nesse momento: após as desculpas de Weverton, Dino e Brandão deixarão de lado o que passou e perdoar o intrépido senador pedetista?

Veja abaixo a íntegra do vídeo com as desculpas de Weverton

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...