Para o secretário, o prefeito, que é adversário político do governador Flávio Dino (PSB), é o principal responsável pela ausência de um Plano Diretor. "Todo mundo perde, os pequenos que precisam regularizar seus imóveis e receber benefícios nos bairros ou ocupações sociais, como o bairro São Raimundo que no Plano Diretor ainda é zona rural. Bairros que estão sendo abandonados pela população como Monte Castelo, São Francisco, Olho d’Água e que não podem ser usados para fins comerciais ou para receber prédios habitacionais”, disparou Simplício.
Em recente entrevista, o pré-candidato governista disse que São Luís podia ter recebido bilhões de reais nos últimos anos. Para o secretário, a insegurança afasta os empreendimentos, levando bilhões de reais para outros estados e impedindo a geração de empregos. "Com isso, o prefeito está prejudicando o desenvolvimento e a geração de empregos em São Luís ao ignorar completamente o plano diretor” ressaltou.
Simplício destacou ainda que o município limítrofe de São José de Ribamar, situado na região metropolitana da Grande Ilha, deu um grande passo ao liberar a construção de prédios de 30 andares na cidade-balneário.
"Em São Luís o aumento do gabarito é apenas um dos entraves do Plano Diretor, pois tem ainda a regularização de diversos bairros, atualização da poligonal das zonas industriais e rural, de áreas de preservação, definição de corredores de escoamento de trânsito e tantos outros problemas travam empréstimos nos bancos, valorização de áreas privadas, atração de empresas, travando empregos e tornando a capital um município atrasado e não atrativo”. comentou o pré-candidato ao Palácio dos Leões.