Não foi nenhuma surpresa a recente decisão oficial do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, de abandonar, de uma vez por todas, a pretensão de sair candidato ao Governo do Maranhão, nas eleições de 2022, para retomar seu projeto inicial de concorrer a uma vaga à Câmara Federal pelo PT.
Ao perceber a dura realidade política, após a inclinação do governador Flávio Dino (PSB) pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), para a sucessão ao comando do Palácio dos Leões, Camarão mudou radicalmente de ideia, botou o pé no chão e partiu para uma nova jornada, com chances reais de sucesso nas urnas.
O PT maranhense também voltou ao mundo real e percebeu que seria suicídio político, continuar insistindo na proposta de ter Camarão como prato principal para uma corrida majoritária ao Executivo estadual. A ceia poderia ser meio indigesta.
Portanto, a estratégia de momento é cerrar fileiras para garantir, pelo menos, um representante petista na bancada maranhense para a Câmara Federal, no ano que vem.
Atualmente, o partido do ex-presidente Lula no Maranhão conta apenas com a figura do deputado federal Zé Carlos, que disputará com Camarão sua permanência ou não no Legislativo, em Brasília.