Apesar da greve dos professores da rede municipal de ensino de São Luís está prevista para iniciar só no próximo dia 18, a Justiça se antecipou ao movimento paredista, decidindo pela ilegalidade e suspensão da eventual paralisação da categoria, que reivindica reajuste e atualização do piso salarial para o magistério.
A direção do Sindicato dos Profissionais do Magistério da capital (Sindeducação) informou, por meio de nota, que recebeu com "surpresa" a decisão tomada pela Justiça, na última quarta-feira, 13.
"Causou estranheza essa decisão, pois o Sindeducação e a categoria seguiram todos os trâmites previstos na Lei Geral de Greve, aplicável às greves no serviço público, bem como em reiteradas decisões dos mais diversos tribunais do País. Em várias assembleias gerais, o Sindeducação trilhou o caminho correto para que a greve fosse deflagrada, primeiro declarando estado de greve, posteriormente o indicativo de greve, sem que a Prefeitura de São Luís durante este período oferecesse proposta além dos 5% de reajuste para os profissionais do magistério, rejeitado à unanimidade pela categoria em assembleia geral".