Um fato inusitado e para não dizer estranho aconteceu nas últimas 24 horas no Maranhão. Isso depois que a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), controlada pelo governo Carlos Brandão (PSB), desmentiu e praticamente considerou que a promotora de justiça de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, praticou ato de "fake news" ao afirmar à imprensa que a Capitania dos Portos do Maranhão teria reprovado o ferry paraense José Humberto, em recente inspeção feita pelo órgão da Marinha.
Segundo nota pública da MOB, as informações prestadas pela promotora de justiça, autoridade integrante do Ministério Público Estadual (MPE), não são verdadeiras e que não houve qualquer tipo de reprovação da embarcação pela Marinha do Brasil.
O caso envolvendo o Governo do Maranhão e a promotora de justiça levou o Ministério Público a cercear qualquer informação que seja prestada à imprensa sob o imbróglio envolvendo o caos que se instalou no sistema de transporte aquaviário no estado, em especial na travessia de São Luís para a baixada maranhense.
Com isso, a promotora Lítia Cavalcante, árdua defensora dos direitos do consumidor, agora mudou o discurso e disse que só se manifestará nos autos da investigação, deixando assim, a imprensa alheia ao que realmente está acontecendo.
Enquanto isso, a população sofre com filas e desrespeito à violação do próprio direito do consumidor, pela falta de transparência pública do governo Brandão.