José Sarney, vice Michel Temer e o presidente do Senado Renan Calheiros |
O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney se mostrou indignado e, até certo ponto, perplexo com a carta, que já está sendo denominada de "Carta-Bomba", que foi encaminhada pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) à presidente Dilma Rousseff (PT), na noite da última segunda-feira, 7.
Para o experiente político Sarney, a carta poderia ter tido outra tonalidade dialética, no entanto o documento só fez aumentar o fosso que hoje separa uma grande parcela do PMDB das hostes do Palácio do Planalto.
O ex-presidente teria declarado a pessoas próximas que foi bastante temerário vários trechos da carta, em especial quando o vice Michel Temer afirmou que passou quatro anos como peça decorativa ao lado da presidente Dilma.
Para Sarney, o vice-presidente deveria ter se mantido como magistrado nesse momento, sem interferir no processo de impeachment, que foi deflagrado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ).
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