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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

A extensa organização criminosa desbaratada pela PF no TJ do Maranhão


Todos os envolvidos na "Operação 18 Minutos" da Polícia Federal, no Tribunal de Justiça do Maranhão, permanecerão afastados de suas funções públicas. Quatro desembargadores: Nelma Sarney, Marcelino Everton, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Guerreiro Junior, além dos juízes Alice de Sousa Rocha, Cristiano Simas e Sidney Cardoso, e mais 16 advogados devem manter distanciamento da sede da Justiça, evitar contatos com os investigados e serem monitorados por tornozeleira eletrônica.

Segundo a PF, a ofensiva mira uma organização criminosa que "manipulava processos" no Tribunal de Justiça do Maranhão, "com o intuito de obter vantagem financeira". A corporação apura um suposto desvio de R$ 14 milhões, valor correspondente a um alvará expedido em processo com suspeita de fraude contra o Banco do Nordeste.

Nelma Sarney e Guerreiro Júnior já estavam afastados dos cargos antes da abertura da ofensiva, por ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A magistrada foi acusada de usar o cargo para ajudar um ex-assessor, com quem trabalhou entre 1991 e 2014, a ser aprovado em um concurso de cartórios no Estado. Já Guerreiro Júnior foi afastado no bojo de uma investigação sobre supostas irregularidades na obra do Fórum de Imperatriz.

Agentes vasculharam 55 endereços em três Estados: Maranhão (53), Pará (1) e Rio de Janeiro (1). As ordens foram expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou ainda o sequestro dos bens de investigados.

A Corte superior também impôs medidas alternativas à prisão aos investigados, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acesso ao TJ-MA, afastamento de cargos e proibição de contato.

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