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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Comissão do Senado aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil


A proposta foi aprovada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) por unanimidade, com 21 votos favoráveis. Como tramitou em caráter terminativo, o texto pode seguir direto para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado, a não ser que seja apresentado algum recurso.

O PL 1.952 de 2019 foi relatado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), adversário político em Alagoas do relator do projeto do IR na Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL).

O projeto relatado por Renan prevê ainda uma cobrança de IR menor para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350, faixa idêntica à proposta por Lira na Câmara. A medida também prevê compensação fiscal com aumento do tributo para quem recebe acima de R$ 600 mil por ano.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

CCJ aprova unificação de projetos de Neto Evangelista sobre presença de fisioterapeutas em maternidades e UTIs


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou a anexação dos Projetos de Lei nº 257 e 287/2025, ambos de autoria do deputado Neto Evangelista (União). As propostas, agora unificadas, tratam da obrigatoriedade da presença de fisioterapeutas em maternidades públicas e privadas, bem como em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) neonatais, pediátricas e de adultos no estado.

Para o deputado, a unificação é um passo fundamental para garantir que pacientes em situações críticas tenham acompanhamento especializado.

“A presença de fisioterapeutas nas maternidades e UTIs significa mais qualidade de vida e redução da mortalidade, especialmente em momentos tão delicados como parto e internação em terapia intensiva”, afirmou Neto Evangelista.

Para Louise Gondim, diretora secretária do Crefito-16, a aprovação é um marco para a fisioterapia no Maranhão.

“Trabalhamos neste projeto com o deputado Neto Evangelista desde 2011 e, hoje, estamos aqui na CCJ dando mais um passo em uma luta que quem ganha é a sociedade. Assim a gente garante o direito ao paciente crítico de ter um cuidado contínuo, completo e de qualidade. A fisioterapia 24 horas não é um privilégio, é essencial e garante não somente a reabilitação, mas a diminuição do índice de mortalidade nas UTIs”, afirmou.

A reunião foi presidida pelo deputado Florêncio Neto (PSB) e contou com a participação dos deputados Neto Evangelista, Júlio Mendonça (PCdoB), Arnaldo Melo (PP), Carlos Lula (PSB), João Batista Segundo (PL), Ariston (PSB) e Júnior Cascaria (Podemos). Representantes do Crefito-16 e do sindicato da categoria também acompanharam a votação.

Com a aprovação na CCJ, os projetos seguem tramitando na Assembleia Legislativa.

Sobre os projetos

O PL 257/2025 torna obrigatória a presença de, no mínimo, um fisioterapeuta em maternidades, hospitais e instituições de saúde que realizem pelo menos 1.000 partos por ano, nas redes pública e privada, nos três turnos, totalizando 24h.

Os profissionais devem estar disponíveis em tempo integral para assistência às pacientes internadas, incluindo pré-parto, parto e pós-parto.

Já o PL 287/2025 torna obrigatória a presença de, no mínimo, um fisioterapeuta para cada 10 leitos em UTIs Adulto, Pediátrica e Neonatal, em hospitais e clínicas públicas ou privadas, nos três turnos, totalizando 24h.

Além disso, exige título de especialista expedido pela Assobrafir (Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva) e outorgado pelo Coffito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) aos responsáveis técnicos, e recomenda especialização aos demais fisioterapeutas atuantes nas UTIs.

Alcolumbre descarta votação e anuncia arquivamento da PEC da Blindagem


O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), declarou nesta quarta-feira (24) o arquivamento da chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem.

Segundo informações da CNN Brasil, a proposta foi rejeitada de forma unânime e considerada inconstitucional pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Alcolumbre descartou uma votação no plenário e afirmou que a decisão tem um "amparo regimental claríssimo". Mais cedo, o presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), havia defendido que a PEC passasse por uma nova votação no plenário como gesto político dos senadores sobre a rejeição do texto na Casa.

Carla Zambelli relata complicações de saúde durante prisão na Itália


Durante audiência no processo que decide seu futuro parlamentar, a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) relatou os problemas de saúde que enfrenta enquanto cumpre prisão na Itália.

Segundo Zambelli, o médico residente da prisão Germana Stefanini declarou que em mais de 20 anos atuando no local, nunca atendeu a uma detenta com tantas complicações. A parlamentar mencionou ainda ter desmaiado 8 vezes, e disse receber apenas Ibuprofeno para tratar sua fibromialgia, que no Brasil necessita de morfina para ser gerida.

Os problemas de saúde informados por Carla Zambelli incluem:

Desmaios;

Ferimentos provenientes dos desmaios;

Crises de fibriomialgia;

Dores de cabeça;

Dificuldade na locomoção.

Por fim, a deputada atribuiu parte de suas queixas à "decepção" vivida durante todo o seu processo de acusação, prisão e eventual condenação. "Minha fibromialgia tá muito alta e também acho que um pouco por causa da decepção toda, dessa coisa da perseguição, mas nós vamos vencer", afirmou Zambelli.

Com informações do Congresso em Foco

Catulé Júnior acompanha entrega de obras e serviços do governo Brandão em Matões


O município de Matões foi contemplado, na terça-feira (23), com uma série de ações do Governo do Estado, em ato que contou com a presença do governador Carlos Brandão, do deputado estadual Catulé Júnior e de secretários estaduais.

Entre os benefícios entregues à população estão 1.107 cartões do Programa Maranhão Livre da Fome, além de carrinhos dos programas Mais Renda e do Minha Renda, voltados ao fortalecimento da economia popular. Também foi inaugurada a obra de reforma das instalações da Delegacia de Polícia Civil de Matões e assinadas autorizações para novas obras e serviços.

Em seu pronunciamento, o deputado Catulé Júnior reforçou seu compromisso em estar próximo da população e destacou o trabalho do governador Carlos Brandão: 

“O governador, junto com o secretário Orleans, tem percorrido todo o estado, e eu tenho a felicidade de acompanhá-lo em muitas cidades nessas agendas. O que é mais gratificante é que onde ele chega, além de fazer muitas entregas e assinar ordens de serviço, hoje ele é o governador que tem mais obras em toda a história do Maranhão, com mais de 3 mil obras entregues e em andamento. É por isso que você conta com o meu apoio, por isso que defendemos esse governo, que tem cara e cheiro de povo”.

Impacto positivo

As iniciativas tiveram impacto direto na vida de centenas de famílias. A dona de casa Divina Eremilta, mãe de cinco filhos, destacou o alívio que o cartão do Maranhão Livre da Fome trará à sua família: “Estou muito agradecida. Esse cartão vai nos beneficiar muito. Eu tenho 5 filhos que agora vão ter alimentação boa na mesa”.

No setor da geração de renda, a diarista Francisca Sousa, que é mãe solo, comemorou o recebimento de um carrinho do programa Mais Renda: “Para mim é muito importante receber esse carrinho. Já trabalho como diarista, mas agora vou poder trabalhar em eventos e ter uma renda extra”, disse.

Já Maria do Socorro, também beneficiada pelo programa, declarou: “Estou muito emocionada em receber esse carrinho. Vou vender meu café, meu bolo, meu dindin e fazer minha renda para me sustentar”, comemorou.


Parcerias

Durante a solenidade, autoridades ressaltaram o papel do deputado Catulé Júnior na construção de parcerias políticas em benefício do povo maranhense. O governador Carlos Brandão ressaltou a importância da união entre Executivo e Legislativo: “Eu dizia para Catulé, que é importante os deputados para o governador, assim como é importante os vereadores para os prefeitos. A gente tem que trabalhar com unidade e parceria, sem parceria não fazemos nada”, salientou.

O secretário de Articulação Política, Rubens Pereira, afirmou: “Cumprimentar o deputado Catulé Júnior pelo trabalho, pela ajuda que tem dado ao Governo do Maranhão na Assembleia Legislativa, e com certeza o governador sabe retribuir aqueles que trabalham para ajudar a desenvolver o nosso estado”.

O secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, também reconheceu o papel do parlamentar: “Quero agradecer ao nosso deputado Catulé. O Maranhão Livre da Fome que a gente entrega aqui tem participação sua, pois apesar do governador Carlos Brandão ter colocado o recurso, ter idealizado esse programa junto conosco, nós precisamos da Assembleia Legislativa para a sua aprovação”, enfatizou.

O adeus à PEC da Blindagem na CCJ do Senado por unanimidade


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sepultou e rejeitou, por unanimidade, nesta quarta-feira (24), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem. Todos os 27 senadores da CCJ votaram para rejeitar completamente a PEC.

A proposta previa autorização prévia da Câmara ou do Senado, por meio de voto secreto, para processar criminalmente deputados e senadores.

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), informou que o relatório aprovado, rejeitando a PEC, deve ir ao plenário da Casa ainda nesta quarta-feira para que o texto seja deliberado por todos os 81 senadores. 

"Vamos ao Plenário, com compromisso do presidente Davi Alcolumbre [União-AP], de encerrar hoje essa votação e, sem dúvida nenhuma, rejeitar essa proposta", revelou.

Justiça determina que Incra e União regularizem territórios quilombolas no Maranhão


Atendendo ao pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça determinou que a União e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) regularizem os territórios das comunidades quilombolas de Pulgão e Campo Rio, localizadas no município de Itapecuru-Mirim no Maranhão. 

De acordo com a sentença, o Incra deve adotar, no prazo de 24 meses, as medidas administrativas necessárias para determinar a localização precisa das comunidades, reconhecer oficialmente os territórios quilombolas e estabelecer os limites dessas terras.

Caso haja ocupação indevida por pessoas não quilombolas, o órgão deverá realizar a desintrusão (remoção legal desses ocupantes). Após a conclusão dessas etapas, o Incra deve fornecer às comunidades o título oficial de propriedade das terras e garantir que esse título seja registrado em cartório.

Durante esse processo, o Incra deve concluir, no prazo de 12 meses, os Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitação (RTID) das comunidades e em, quatro meses, instalar marcos físicos e placas de aviso provisórias nos limites da área reivindicada pelas comunidades quilombolas ou nos locais onde esses limites forem estimados. 

O objetivo dessas sinalizações é informar que há uma disputa judicial em andamento sobre aquela terra e que o processo está em curso. As placas devem fornecer informações precisas sobre o processo judicial e indicar que a medida foi estabelecida por uma decisão judicial.

Além disso, a Justiça reconheceu que a União também é responsável pela falta de políticas públicas eficazes para garantir a regularização das terras quilombolas. De acordo com a sentença, a Constituição prevê que é dever da União destinar recursos e criar estruturas adequadas para esse fim. 

Dessa forma, determinou a adoção de medidas, no prazo de seis meses, para viabilizar as obrigações impostas ao Incra para a regularização fundiária das comunidades quilombolas Pulgão e Campo Rio, conforme o Decreto nº 4.887/2003.

A União também deve prestar apoio institucional e coordenativo ao processo, por meio de seus órgãos competentes, assegurando a efetiva implementação das medidas determinadas na sentença. Por fim, a Justiça confirmou decisão liminar concedida anteriormente, inclusive em relação à multa diária de R$ 500, a ser cobrada a partir do fim do prazo estabelecido na liminar.

Omissão

De acordo com a ação, o processo administrativo para a regularização das terras quilombolas já se encontrava paralisado há cerca de oito anos, apesar dos territórios terem sido certificados pela Fundação Cultural Palmares desde 2015 e o processo de regularização fundiária ter sido protocolado em 2017. 

No entanto, não houve a elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), etapa essencial para a titulação das áreas. O Incra reconheceu expressamente que não concluiu os RTID, atribuindo a paralisação à insuficiência orçamentária e à falta de pessoal técnico qualificado.

De acordo com a ação do MPF, a demora na atuação do poder público coloca em risco o modo de vida tradicional, a cultura e até a segurança física das pessoas que vivem nessas comunidades. 

Tal situação causa insegurança sobre a posse do território e viola direitos fundamentais. Além disso, o MPF apontou a presença de ocupantes não quilombolas, como empresas, ONGs e particulares, fato que intensifica os conflitos e torna essas populações ainda mais vulneráveis.

Diante disso, o MPF requereu a adoção de medidas protetivas possessórias, tais como levantamento dos conflitos fundiários, retirada dos ocupantes não quilombolas, instalação de marcos físicos e placas demarcatórias, além da interdição de atividades não tradicionais no território.

Ação Civil Pública n° 1036538-81.2022.4.01.3700

Relator propõe rejeição da PEC da Blindagem: "Abrigo para criminosos"


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado iniciou nesta quarta-feira (24) a análise da PEC 3/2021, conhecida como PEC da Blindagem, que condiciona a abertura de processos criminais contra parlamentares à autorização da Câmara ou do Senado. 

Segundo o Congresso em Foco, o relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), leu seu parecer logo no início da reunião e recomendou a rejeição da proposta.

Em um documento técnico e robusto, Vieira classificou a PEC como "um golpe fatal" na legitimidade do Parlamento. Para ele, a medida significaria a volta da chamada imunidade processual plena, já abolida pela Emenda Constitucional nº 35 de 2001, quando o Congresso decidiu acabar com o poder de engavetar processos criminais contra seus membros. 

O senador rejeitou todas as emendas apresentadas, inclusive para restringir os efeitos da proposta a crimes como calúnia e difamação.

Ministério da Saúde reafirma que paracetamol não causa autismo


O Ministério da Saúde emitiu nota oficial para reforçar que o paracetamol, um fármaco de propriedades analgésica e antipirética (redução da febre), é seguro, eficaz e não está relacionado a ocorrência de autismo. A manifestação ocorre um dia depois de o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ter feito essa correlação, sem apresentar provas, em uma declaração à imprensa.

A desinformação disseminada por Trump também foi negada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido.

"A saúde não pode ser alvo de atos irresponsáveis. A atuação de lideranças políticas na criação de informações deturpadas pode gerar consequências desastrosas para a saúde pública, como vimos na pandemia de Covid-19, com mais de 700 mil vidas perdidas no Brasil", disse o Ministério da Saúde, em nota.

"O anúncio de que autismo é causado pelo uso de paracetamol na gestação pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos, inclusive com a recusa de tratamento em casos de febre e dor, além do desrespeito às pessoas que vivem com Transtorno do Espectro Autista e suas famílias", 

De acordo com o Ministério da Saúde, "o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades".

Na nota, a pasta diz que busca reverter os prejuízos causados pelo negacionismo no Brasil, "que impactou na adesão da população às vacinas em um país que já foi referência mundial neste tema".

Com informações da Agência Brasil

Faltas podem levar Eduardo Bolsonaro a perder mandato em abril de 2026


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) poderá perder o mandato por faltas, somente em abril de 2026, caso continue vivendo nos Estados Unidos. Essa é a aposta de parlamentares e de pessoas ligadas ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Segundo informações da CNN Brasil, Eduardo anunciou em março que se licenciaria temporariamente do cargo de deputado para ficar nos Estados Unidos, dedicando-se integralmente a buscar as "devidas sanções aos violadores de direitos humanos".

A licença solicitada pelo parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terminou no fim de julho. Em uma manobra para tentar salvar o mandato de Eduardo, a oposição decidiu designá-lo como líder da minoria na Câmara, o que foi rejeitado pelo presidente da Casa, Hugo Motta.

Moraes autoriza visita de Michelle a Bolsonaro na carceragem da PF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a visita ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ao ex-presidente J...