Ambulâncias oriundas dos hospitais Socorrão I e II continuam chegando na sede da Santa Casa de Misericórdia em São Luís |
A crise financeira que vive hoje a Santa Casa de Misercórdia de São Luís, não é muito diferente da crise vivenciada nas demais unidades hospitalares filantrópicas espalhadas pelo Brasil. Atualmente, a dívida acumulada pela Santa Casa na capital maranhense atinge a cifra de R$ 1,1 milhão, o que levou a direção da unidade a promover uma demissão em massa de 89 funcionários, reduzindo em até 75% o número de procedimentos cirúrgicos.
Na tentativa de minimizar a crise e reverter a queda na produtividade da Santa Casa, membros do Sindicato dos Trabalhadores e representantes da unidade de saúde marcaram para esta quarta-feira, 13, uma reunião para garantir o pagamento das rescisões aos funcionários demitidos e manter os 303 que ainda estão responsáveis pelas funções administrativas e de
saúde no prédio.
“Vamos até esta reunião para dar ainda mais garantias aos trabalhadores que saíram e aos que ainda
estão lá”, disse a presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Trabalhadores em
Estabelecimentos de Saúde do Estado do Maranhão (SindSaúde), Dulce Sarmento.
Mesmo com a redução na produtividade, vários pacientes chegam diariamente até o local e por meio de ambulâncias, em busca de atendimento.
A maioria das pessoas é oriunda dos Socorrões I e II, em virtude de
convênio, firmado entre a direção da Santa Casa e a Prefeitura de São Luís, em 2013, que tem como finalidade dar
assistência aos pacientes recebidos pelo Município.
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