Motoristas e cobradores de ônibus devem se manter em estado de greve, a partir desta segunda-feira, 5, até que haja entendimento com a direção do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SET). A categoria pede 13% de reajuste salarial, tíquete alimentação de R$ 650,00 e a manutenção de outras cláusulas que compõem a convenção coletiva de trabalho.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Isaías Castelo Branco, várias tentativas de negociação com a classe patronal foram discutidas, mas até o momento os empresários do setor estão oferecendo um patamar de aumento de apenas 2,5%.
"Estourou todas as tentativas de negociação e, infelizmente, a classe patronal não esboça qualquer tentativa de negociação que possa ser aceita pela categoria. A greve é o último recurso para chamar a atenção da sociedade, do Ministério Público e da Justiça do Trabalho. Queremos desde já antecipar nossas desculpas aos usuários do setor de transportes", declarou o presidente Isaías Castelo Branco.
Empresários entraram na justiça para forçar os rodoviários a manter 70% da frota circulando na cidade, como preconiza a legislação trabalhista, além de impedir qualquer movimento que leve à catraca livre. A Prefeitura pretende não interferir, nesse momento, na negociação entre patrões e empregados.
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