O ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB) deve se reunir, novamente, com o presidente Michel Temer (PMDB) para avaliar os bombásticos impactos da crise política, gerados após a denúncia apresentada na segunda-feira, 26, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o presidente de ter cometido crime de corrupção passiva. A ideia é encontrar uma saída viável para minimizar os estragos provocados na base do governo.
A última vez que Sarney esteve reunido com o presidente Temer ocorreu na tarde do dia 27 de maio do corrente ano, no Palácio do Jaburu, em Brasília. Na oportunidade, os dois caciques do PMDB tiveram a companhia do ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Moreira Franco, investigado na Operação Lava Jato.
Após duas horas de intensas conversas com Temer, o ex-presidente Sarney deixou o local sem conversar com a imprensa, deixando no ar um clima de apreensão política.
Um mês depois, Sarney deve se reunir, mais uma vez com o presidente Temer, numa clara tentativa de abrandar os ânimos da base aliada do governo e buscar resistência para a grave crise política e institucional no país.
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