Em entrevista exclusiva à revista Época, que já está nas bancas desde o último sábado, 17, o empresário Joesley Batista, um dos donos do frigorífico JBS, empresa investigada na Operação Lava Jato, afirma que o presidente da República, Michel Temer (PMDB) não tinha "cerimônia" para pedir dinheiro e que o ex-deputado federal Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, que se encontra preso, cobrava propina no nome de Temer.
Na oportunidade, o empresário-delator conta os motivos que o levaram a gravr o presidente Michel Temer e a se oferecer à Procuradoria Geral da República (PGR) para flagrar crimes em andamento contra a Lava Jato. Atacou Temer, a quem o acusa, com detalhes inéditos, de liderar "a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil" e de usar a máquina pública do governo para retaliá-lo.
Contou ainda que o Partido dos Trabalhadores (PT) do ex-presidente Lula "institucionalizou" a corrupção no Brasil e de que modo o PSDB de Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso (FHC) entrou em leilões para comprar partidos nas eleições de 2014.
Joesley garante estar arrependido dos crimes que cometeu e se defende das acusações de que lucrou com a própria delação.
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