O vice-procurador-geral eleitoral, juiz Nicolao Dino (foto), já se manifestou favorável ao prosseguimento da apuração das provas colhidas na ação de cassação da chapa Dilma Rousseff/ Michel Temer para que sejam incluídas em dois processos contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Progressista (PP), que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os partidos temem a incorporação de novos elementos de prova, entre eles depoimentos de delatores da Odebrecht, aos processos, que podem levar à suspensão de recursos do Fundo Partidário e até mesmo à extinção das siglas. Vale ressaltar que Nicolau Dino é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), um dos maiores defensores de Dilma contra o impeachment da então presidente.
O PT e PP são alvos de investigação no TSE, a partir de suspeitas de que foram financiados por recursos provenientes da Petrobrás, com pagamento de propina travestido de doação, conforme acusações do ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Além das duas legendas, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) também é alvo.
Os processos não são sigilosos, mas as peças que os compõem são de acesso restrito no TSE. Enquanto o PT e PP pediram o arquivamento sumário dos processos, o vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, se manifestou pelo prosseguimento da apuração nos casos.
Dino também pediu que fossem acionados o juiz federal Sérgio Moro, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, e o ministro Herman Benjamin, relator da ação contra a chapa Dilma-Temer no TSE, para que compartilhassem provas, inclusive sigilosas. Segundo Dino, Moro pode ter “novos elementos de prova” que interessem às investigações.
A reportagem apurou que os pedidos de Dino foram vistos pelos partidos como um ato de “revanchismo” do Ministério Público Eleitoral (MPE), que havia pedido a cassação da chapa Dilma-Temer, mas acabou derrotado no julgamento concluído em junho do ano passado. Além de rejeitar a cassação da chapa, a maioria do TSE também foi a favor de descartar os depoimentos de delatores da Odebrecht no julgamento final.
Do blog com informações da Veja
A reportagem apurou que os pedidos de Dino foram vistos pelos partidos como um ato de “revanchismo” do Ministério Público Eleitoral (MPE), que havia pedido a cassação da chapa Dilma-Temer, mas acabou derrotado no julgamento concluído em junho do ano passado. Além de rejeitar a cassação da chapa, a maioria do TSE também foi a favor de descartar os depoimentos de delatores da Odebrecht no julgamento final.
Do blog com informações da Veja
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