O ex-presidente Michel Temer sendo recepcionado por José Sarney e a ex-governadora Roseana Sarney |
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro afirma que o ex-presidente Michel Temer (MDB), preso no final da manhã desta quinta-feira (21), lidera uma organização criminosa que "praticou diversos crimes envolvendo variados órgãos públicos e empresas estatais, tendo sido prometido, pago ou desviado para o grupo mais de R$ 1 bilhão e 800 milhões".
Temer foi preso no final da manhã desta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, com base em uma investigação levada à Justiça Federal do Rio. Os fatos que ela apurava foram desmembrados do chamado inquérito dos portos, em que Temer foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com mais cinco pessoas.
Segundo o MPF, a investigação aponta que pessoas e empresas usados como laranjas "na rede de lavagem de ativos de Michel Temer" ainda recebem e movimentam valores ilícitos e escondem dinheiro, inclusive no exterior.
"As apurações também indicaram uma espécie de braço da organização, especializado em atos de contrainteligência, a fim de dificultar as investigações, tais como o monitoramento das investigações e dos investigadores, a combinação de versões entre os investigados e, inclusive, seus subordinados, e a produção de documentos forjados para despistar o estado atual das investigações", diz o MPF em nota.
Com informações do Congresso em Foco
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