A semana política começa quente no Maranhão, em especial após o que está sendo considerado um certo revide do governador Carlos Brandão (PSB) ao ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o magistrado indicar nome para composição de chapa a vice numa eventual candidatura do vice-governador Felipe Camarão (PT) à sucessão para o comando do Palácio dos Leões, nas eleições de 2026.
Vale lembrar que na sexta-feira passada (9), o ministro Dino proferiu palestra inaugural do Curso de Direito da Universidade Dom Bosco (UNDB), em São Luís, onde resolveu dar pitacos políticos sobre a sucessão no estado, chegando a sugerir o nome de uma vice, a professora Teresa Helena Barros, para marchar ao lado do pré-candidato petista Felipe Camarão para o pleito vindouro.
O sarcasmo do magistrado-supremo veio depois do governador Brandão ter jogado ao vento o suposto nome do secretário estadual de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandao, sobrinho do próprio chefe do Executivo, para sucedê-lo na cadeira número 1 do Palácio dos Leões, em 2026. O fato causou incômodo na ala dinista, que não aceita outro nome a não ser o de Camarão para sucessão governamental.
Para acalmar os ânimos, o governador socialista mandou um recado direto e disse, sem rodeio, que esse não é momento para disputa política, mas sim de governar.
"Esse não é momento de disputa política. É momento de governar, de cuidar do nosso povo e de transformar o Maranhão. E é isso que a nossa gestão tem feito: transformar vidas no social e no econômico. Nosso foco é trabalho. Nosso compromisso é com o povo. Aqui se arregaça as mangas e se entrega resultados. Disputa política não é nosso caminho, mas transformar vidas é", declarou o governador Brandão ao ser procurado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
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