Novas eleições para comando da CBF acontecerão no próximo dia 25

Em meio a queda de braço entre o presidente afastado, Ednaldo Rodrigues, e o atual interventor, Fernando Sarney, as novas eleições para o comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acontecerão no próximo dia 25. A informação está na página da CBF.  

O prazo para o registro de chapa começa no próximo domingo (18) e termina na terça-feira (20). Neste sábado (17), sai o edital de convocação.

A CBF realizará eleições para cumprir a ordem da Justiça do Rio de Janeiro que determinou a escolha dos novos dirigentes o mais rápido possível.

Serão eleitos o presidente da confederação, oito vice-presidentes, três membros efetivos e três suplentes do Conselho Fiscal para período de 2025 a 2029.

O comunicado é assinado por Fernando Sarney, um dos oito vice-presidentes da CBF e interventor interino da entidade, escolhido pela Justiça fluminense, depois que a Corte afastou o então o presidente, Ednaldo Rodrigues.

A decisão também anulou um acordo anterior, confirmado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que deixava Ednaldo no comando da CBF e tentava botar fim à disputa pela presidência da entidade, que se arrasta desde 2022.

Afastamento

O vice-presidente da Confederação, Fernando Sarney, pediu a Gilmar Mendes o afastamento de Ednaldo Rodrigues depois desse acordo, alegando a incapacidade mental do ex-vice-presidente da confederação, Antônio Carlos Nunes de Lima, e a possível falsificação da assinatura de Nunes no documento do acordo que mantinha Ednaldo na presidência da CBF. Gilmar Mendes rejeitou o pedido e determinou que a Justiça do Rio avaliasse as alegações de Sarney.

Foi por este o motivo que o desembargador fluminense, Gabriel de Oliveira Zefiro, anulou o acordo, afastou Edvaldo Rodrigues e nomeou Fernando Sarney interventor interino da CBF, determinando eleições para presidência da entidade o mais rápido possível.

A briga pelo comando da CBF envolve denúncias de irregularidades nas eleições para presidência da entidade desde 2017, má gestão dos recursos e gastos abusivos.

Com informações da Agência Brasil