O presidente Lula (PT) aparece à frente em todos os oito cenários de 1º turno e vence os nove confrontos de 2º turno simulados pela Genial/Quaest para 2026, segundo a rodada divulgada nesta quinta (18). Enquanto a direita não se reorganiza e a rejeição a Bolsonaro permanece elevada, Lula capitaliza a fragmentação adversária e consolida a dianteira em todos os cenários mapeados pela Quaest.
Veja as principais conclusões do levantamento:
Liderança no 1º turno: Lula vai de 32% a 43% conforme o quadro de adversários; quando a direita fragmenta (ex.: Tarcísio + Eduardo Bolsonaro), o petista chega a 40% e 43%.
Vantagens no 2º turno:
Lula x Ciro: 40% 33% (diferença de +7);
Lula x Tarcísio: 43% 35% (+8);
Lula x Ratinho Jr.: 44% 32% (+12);
Lula x Bolsonaro: 47% 34% (+13);
Lula x Zema: 45% 32% (+13);
Lula x Michelle: 47% 32% (+15);
Lula x Caiado: 46% 31% (+15);
Lula x Eduardo Bolsonaro: 47% 29% (+18);
Lula x Eduardo Leite: 45% 26% (+19).
Sem Bolsonaro: Tarcísio de Freitas é hoje o nome mais lembrado da direita; Michelle oscila abaixo; Ratinho Jr. aparece em patamar intermediário.
Cresce a pressão para Bolsonaro desistir: 76% defendem que ele abra mão de se candidatar e apoie outro; 19% querem que ele se candidate. Bolsonaro, no entanto, está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030. Na semana passada, foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, o que também lhe deixo sem os direitos políticos.
Reeleição de Lula divide: 39% acham que deve disputar; 59% preferem que não.
Humor com o governo (série Quaest): 46% aprovam e 51% desaprovam - quadro estável desde agosto.
A vantagem de Lula já havia aparecido na rodada de agosto e se manteve nesta atualização.
Campo conservador segue sem um nome consensual: Tarcísio é o melhor posicionado, mas a presença de outros nomes (Michelle, Ratinho Jr., Eduardo Bolsonaro) dilui o voto e amplia a distância nas simulações de 1º turno.
A Genial fez 2.004 entrevistas presenciais entre os dias 12 e 14. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. O estudo testou oito cenários de 1º turno, nove de 2º turno e avaliou aprovação de governo, rejeição e preferências à direita sem Bolsonaro.
Com informações do Congresso em Foco
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