O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos incluiu a esposa do ministro Alexandre de Moraes, Viviane Barci, na lista de pessoas sancionadas nos termos da Lei Magnitsky. A decisão foi tomada em meio à viagem do presidente Lula (PT) ao país, onde participará da sessão de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Viviane é advogada, sócia de um escritório de advocacia e coproprietária, junto com os filhos de Moraes, do Lex Instituto de Estudos Jurídicos, fundado por Moraes em 2000. O instituto detém 11 imóveis, incluindo a residência do ministro em São Paulo. Com as sanções, ela fica proibida de entrar em território americano, bem como de contratar ou fechar contrato com pessoas ou empresas nos Estados Unidos.
A ampliação das sanções contra autoridades brasileiras era esperada desde a conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, no último dia 11, quando foi condenado a 27 anos de prisão por golpe de Estado e outros quatro crimes. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, antecipou que chegaria "uma resposta" do governo americano ao julgamento.
A Lei Magnitsky foi criada para penalizar autoridades estrangeiras, ou mesmo países inteiros, envolvidos em violações graves de direitos humanos. O governo de Donald Trump incluiu Moraes entre os sancionados em agosto, acusando-o de promover uma "caça às bruxas" contra Bolsonaro e seus aliados.
Com informações do Congresso em Foco
Nenhum comentário:
Postar um comentário