Juiz Douglas de Melo Martins determinou que o TCE faça uma operação pente fino na situação funcional na Casa |
Douglas Martins concedeu liminar em ação popular, protocolada na semana passada, pelos advogados Pedro Leonel Pinto de Carvalho e Aristóteles Duarte Ribeiro. Toda bronca envolvendo o TCE veio à tona depois que denúncias na imprensa nacional revelaram que o filho do presidente interino da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP), Thiago Augusto Maranhão, recebia a quantia mensal de R$ 7,5 mil, mesmo morando em São Paulo, mas era lotado no gabinete do conselheiro e ex-presidente do órgão, Edmar Cutrim.
Segundo levantamentos feitos no Portal da Transparência da órgão, Thiago Maranhão teria recebido, no período de novembro de 2013 a abril de 2016, a quantia de R$ 235 mil. "A existência de um servidor recebendo pagamentos sem que estivesse efetivamente trabalhando, tal como noticiado nos autos, levantou a suspeita de que essa prática pode ser comum. Com esse recadastramento, o TCE terá condições de corrigir eventuais irregularidades", afirmou o juiz Douglas Martins.
Segundo levantamentos feitos no Portal da Transparência da órgão, Thiago Maranhão teria recebido, no período de novembro de 2013 a abril de 2016, a quantia de R$ 235 mil. "A existência de um servidor recebendo pagamentos sem que estivesse efetivamente trabalhando, tal como noticiado nos autos, levantou a suspeita de que essa prática pode ser comum. Com esse recadastramento, o TCE terá condições de corrigir eventuais irregularidades", afirmou o juiz Douglas Martins.