A célebre frase shakespeariana, "ser ou não ser, eis a questão", representa bem o momento vivido politicamente pelo ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad (PRP).
Em meados de outubro, ele lançou uma carta aos maranhenses, no qual afirma que deve concorrer, em 2018, a um cargo majoritário (?), mas deixou no ar a inquietação, se disputará ao Governo do Maranhão ou ao Senado da República.
De lá pra cá o ex-secretário preferiu manter o silêncio, atuando apenas internamente em suas bases, para garantir adeptos à sua eventual candidatura no próximo pleito, podendo bater de frente com a própria cunhada, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que já afirmou sair candidata ao governo, pela quinta vez consecutiva.
Em recente conversa com jornalistas, em sua residência, Murad demonstrou disposição para encarar uma corrida ao Palácio dos Leões. No entanto, prefere não bater o martelo até o início do próximo ano.
“Nunca escondi de ninguém o meu desejo de ser governador. Mas, hoje, se eu não realizá-lo, não morrerei por isso”, declarou.