Será que a prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite (PP), deve se apresentar nesta quinta-feira, 27, na sede da Polícia Federal do Maranhão? Isso porque a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de habeas corpus da gestora.
Ela está foragida desde quinta-feira passada, 20, quando foi decretada sua prisão preventiva em desdobramentos da Operação Éden, que investiga fraudes em licitações, desvio de dinheiro da merenda escolar e transferências bancárias irregulares.
Prefeita Lidiane Leite |
A defesa da prefeita, que é feita pelo advogado Carlos Sérgio de Carvalho, protocolou desde a última terça-feira, 25, pedido de habeas corpus, solicitando a revogação da prisão preventiva da prefeita ao STJ. A estratégia pretendida era avaliar o melhor momento para que ela preste seu depoimento à Polícia Federal.
“Vamos apresentá-la o mais rápido possível, pois ela se considera injustiçada e nós entendemos que não há elementos para o pedido de prisão preventiva, mas a ministra entendeu de outra maneira. Agora nos resta acatar a decisão e traçar a melhor estratégia”, disse o advogado.
Caso Lidiane permaneça foragida e não se apresente no município de Bom Jardim até o próximo domingo,30, ela pode perder o mandato, pois a legislação municipal vigente não permite afastamento do prefeito por um período superior a 10 dias.
Quem deve ser empossado no cargo é a vice-prefeita Malrinete Gralhada (PMDB).
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