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sábado, 1 de abril de 2023

Ditaduras e governos autoritários fecharam o Congresso Nacional 18 vezes

O dia 1º de abril está marcado duplamente nos capítulos mais tristes da história democrática brasileira. Foi nessa data, em 1964, que o então presidente João Goulart foi obrigado a deixar Brasília e o cargo para evitar, em suas próprias palavras, um derramamento de sangue diante do golpe militar iniciado na véspera.

Ditadura militar com respaldo civil que resultaria no assassinato e na cassação de direitos políticos de centenas de brasileiros e na tortura de milhares de pessoas. Também foi nesse dia, há exatos 46 anos, que o Congresso Nacional foi fechado pela 18ª e última vez em 200 anos.

Com períodos que foram de duas semanas, como o registrado em abril de 1977, a quase uma década, na ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, o fechamento ou a dissolução do Parlamento brasileiro nunca foi solução para nada. 

Mesmo assim, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) nunca foram tão atacados em período democrático como nos últimos quatro anos, quando foram alvos de protestos muitas vezes incentivados pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Após os atos realizados no feriado de 7 de setembro de 2021, mobilizados por faixas e gritos de guerra pelo fechamento do Congresso e do Supremo, uma pesquisa publicada pelo Instituto Datafolha apontou que 31% dos entrevistados não consideravam aquelas ações antidemocráticas.

Ainda assim, outro levantamento divulgado no ano passado, chamado de “A cara da democracia”, mostrou queda no percentual dos brasileiros que não confiam no Parlamento brasileiro: caiu de 58%, em 2018, para 46%, em 2022.

Com informações do Congresso em Foco

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