Movimentação no plenário da Assembleia Legislativa |
Os deputados Zé Carlos (PT), Gardênia Castelo (PSDB), Othelino Neto (PPS) e Bira do Pindaré (PT) ocuparam a tribuna para manifestar seus pontos de vista em relação à matéria.
Para o deputado Zé Carlos, é louvável a intenção do Governo do Estado de implantar o PCCS como um instrumento que visa modernizar o funcionamento da máquina pública.
“Eu não tenho dúvida de que a essência do plano é muito boa. Esse plano traz no seu arcabouço a garantia de, anualmente, uma recomposição salarial para os empregados, ele traz a eliminação ou a tentativa de eliminação de várias distorções que as diversas carreiras do plano tinham, ele traz no seu arcabouço também a possibilidade de aposentadoria sem perda ou diminuição de perdas salariais para aqueles funcionários que queiram se aposentar”, declarou Zé Carlos.
Entretanto, ele defendeu a necessidade de um debate mais profundo, com vistas a eliminar algumas imperfeições do projeto encaminhado pelo Executivo e para isso chegou a apresentar três emendas, uma delas protocolada na Comissão de Constituição e Justiça, que trata da questão dos vencimentos dos policiais militares.
A deputada Gardênia Castelo declarou que não faz sentido colocar em votação o Plano de Cargos e Salários sem que haja nenhum debate com os próprios servidores, e com as categorias mais afetadas.
“As categorias não participaram da construção desse Plano de Cargos, Carreiras e Salários. A Polícia Civil inclusive colocou de forma clara que é totalmente contra o Plano de Cargos, Carreiras e Salários na sua essência, inclusive fez questão e nos pediu que isso fosse registrado aqui, e aqui estou fazendo esse registro. E a Polícia Militar, esta foi excluída do Plano, e a pergunta que está é se isso foi um castigo por ela ter feito aquele movimento de greve pouco tempo atrás?”, questionou a deputada.
O deputado Othelino Neto frisou que, no mínimo, o Plano de Cargos e Salários merecia ser mais discutido. “Estive com representantes de categorias como, por exemplo, da Polícia Civil, da Polícia Militar, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e essas categorias se posicionaram contra o Projeto de Lei. Então no mínimo merecia ter uma discussão maior, para que esse projeto de lei possa contemplar todas as categorias”, enfatizou.
O deputado Bira do Pindaré defendeu a idéia de realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre o PCCS, antes de o projeto ser levado à votação no Plenário. “Ainda há uma série de pendências que precisam ser debatidas com segmentos distintos dos servidores”, argumentou o deputado petista.
Com informações da Agência Assembleia