Deputado estadual Max Barros |
O deputado estadual Max Barros (PMDB) foi enfático ao criticar, na sessão desta terça-feira (31) na Assembleia Legislativa, as concessões favoráveis recebidas para que a Alumar se instalasse no Maranhão e condenar que a empresa, no primeiro sinal da crise econômica, enfrente o problema demitindo em torno de 600 funcionários. Barros disse ser papel dos governantes, do Executivo ao Legislativo, defender os interesses dos maranhenses.
“É com muita preocupação que vejo a decisão da Alumar de diminuir a sua capacidade de produção em torno de 75.000 toneladas de alumina, gerando desemprego no Maranhão. Não só os 600 empregos diretos que deixarão de existir, mas existe para cada emprego direto um vínculo com emprego indireto de fornecedores que também gerarão desemprego, aumentando esse desemprego em quantidade bastante significativa”, analisou.
Max Barros lembrou que há pouco houve a decisão unilateral da Petrobras de deixar de construir a refinaria no Estado, o que iria dinamizar a economia do Maranhão; e agora vê que outro grande empreendimento para o qual o Maranhão tem vocação muito grande, o setor metalúrgico, também enfrenta problemas.
No caso da Alumar, segundo Max Barros, a empresa “teve todos os tipos de incentivos que podem ser dados a uma empresa para se sediar aqui”. Ficou com um quarto ou um quinto da Ilha de São Luís (Tibiri/Pedrinhas), que a União, através do DPU, entende que é de propriedade da União, mas a única área que ela considera encravada na Tibiri/Pedrinhas que tem propriedade é a da Alumar; consome duas vezes mais do que todo o Estado do Maranhão consome de energia; e pagava 1/4 do valor da energia que o consumidor comum pagava.