Adversários políticos e não aliados do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), vão passar a semana inteira e o resto do ano pré-eleitoral crucificando o gestor municipal como tendo sido o único mentor do aumento de 16% nas tarifas de transporte coletivo da capital. O que não é verdade!
No entanto, é preciso rediscutir a questão e entender que a problemática vai mais além de uma simples canetada de reajuste no preço da passagem. Sabe-se que o momento econômico-financeiro do país não é nada bom. E a tendência é piorar, com eventuais espasmos de melhora aparente.
Perceba que do início do ano até agora já ocorreram aumentos nos preços dos combustíveis, em especial do óleo diesel, alta da inflação e taxas de juros. Não há conta que não feche no vermelho e não teria outro caminho para o setor de transporte da capital maranhense se não fosse o realinhamento de preços da passagem. Caso contrário, a possibilidade de greve dos rodoviários seria inevitável. E o pior é que todos sabem disso, por se tratar de carta marcada.
Greve essa que teria os dois lados juntos, rodoviários e patrões, se fazendo de indiferentes e a população de boba.Ambos para garantir conquistas, mais dia ou menos dia. De um lado, uns reivindicando aumento salarial e de outro, aumento na passagem.
Essa novela já é bastante conhecida dos usuários do sistema de transporte e quem, de uma maneira ou de outra, acaba pagando o capítulo final é o cidadão comum.
Não havia como escapar desse inglório reajuste nas tarifas de transporte.
Infelizmente, é assim!
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