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terça-feira, 29 de março de 2016

OAB repete posição de 64 e apoia novo golpe contra democracia


Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias

Em 1964, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) esteve ao lado dos militares e apoiou o fim de um governo eleito por mais de 80% da população brasileira, quando João Goulart foi retirado do poder. Foram 21 anos de ditadura, de tortura, mortes e muita luta para que a democracia fosse instalada novamente. Em 31 de março do ano passado, enquanto o Brasil já lutava contra novas tentativas de golpe, a OAB organizou o ato público “Para Não Repetir”, que relembrou os 50 anos do golpe militar.

O nome do ato, no entanto, não fez jus às iniciativas da Ordem. O “para não repetir”, se repetiu, e a OAB passou a apoiar, neste ano, um golpe contra a democracia brasileira. No dia 18 de março, o Conselho Federal da Ordem decidiu apoiar a instauração do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff no Congresso Nacional. 

O deputado federal e ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous (PT-RJ), mais uma vez contestou a iniciativa da OAB. Segundo ele, o impeachment está previsto na Constituição Federal, mas só deve ser aplicado se o presidente da República praticar algum crime de responsabilidade ou crime comum.

Wadih ressaltou, no entanto, que não há qualquer desses crimes que possa ser atribuído à presidenta Dilma. Por este motivo, a tentativa de impeachment trata-se de golpe.

“Inventar crime de responsabilidade não é se adequar à Constituição. Da OAB, esperava-se o respeito aos princípios da presunção de inocência, do contraditório e da ampla defesa. Afinal de contas, ela é a entidade concebida para a defesa, em primeiro plano, desses princípios. Mas não, a Ordem resolveu entrar para o jogo político rasteiro, ao invés da análise técnica e objetiva dos fatos”, afirmou. 

Para o deputado, a OAB deveria saber que delação premiada e matérias de jornais não constituem prova e que grampo ilegal é prova ilícita.

“Infelizmente, a entidade deixou-se levar pelo encanto fácil, ruidoso e oportunista da turba, tal qual o fez em 1964. Só que naqueles idos, a adesão ao golpe aconteceu como tragédia, agora se repete como farsa”, ressaltou.

Deputado se reúne com ministro para discutir a BR-135

Deputado federal Pedro Fernandes irá discutir a problemática da BR-135 com o ministro Ricardo Berzoini
O coordenador da bancada maranhense na Câmara Federal, deputado Pedro Fernandes (PTB), reúne-se nesta terça-feira, 29, com o ministro Ricardo Berzoini (da Secretaria de Governo da Presidência da República) para tratar da recuperação asfáltica da BR-135 no Maranhão. O parlamentar encaminhou ao ministro documento, solicitando melhorias para a problemática da principal rodovia federal que corta o estado e que se encontra em péssimas condições de trafegabilidade.

No documento, Pedro Fernandes anexou todas as fotos e reportagens divulgadas pela imprensa sobre a precariedade da BR-135 em vários trechos. Acidentes e mortes têm ocorrido na rodovia por conta das péssimas condições da malha viária. O ministro já respondeu positivamente ao apelo e garantiu que encaminhará a solicitação de urgência à presidente Dilma Rousseff para determinar a ordem de serviço e buscar soluções imediatas.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Prefeito apresenta o edital de licitação dos transportes


O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT/foto), apresentou nesta segunda-feira, 28, o Edital de Licitação do sistema de transporte coletivo da capital maranhense. Na oportunidade, ele destacou que esse é o primeiro passo para melhorar a qualidade do setor e dar mais tranquilidade aos usuários de ônibus da capital maranhense. A solenidade contou com as presenças de vereadores da base aliada e do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros. (Foto: Paulo Caruá)

Pela BR-135: Bem vindo à São Luís


Como fica o PT do Maranhão?

A semana começa com uma inquietação no cenário político pós Lava Jato. É que no âmbito nacional o Partido dos Trabalhadores (PT), juntamente com os movimentos sociais e sindicais contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, já cogita a viabilidade de virar oposição num eventual governo do atual vice Michel Temer (PMDB).

Nesse contexto, o PT do Maranhão permanece mudo e à espera de uma diretriz para continuar agonizando em meio à crise política e institucional que atravessa o Brasil. 

Lideranças petistas maranhenses apenas mantêm o discurso de salvaguardar as prerrogativas constitucionais da presidente, que nesta segunda-feira, 28, busca conter a debandada de membros do PMDB de sua base aliada, num esforço hercúleo.

Uma pergunta que não quer calar nesse momento: como fica o PT do Maranhão em meio ao fogo cruzado, vindo de todos os lados, de aliados à oposição do PSDB?

domingo, 27 de março de 2016

Semana decisiva para licitação dos transportes


O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros (foto), informou ao blog que no decorrer desta próxima semana deve ser apresentado o Edital de Licitação do Transporte Coletivo em São Luís. Segundo o titular da SMTT, a demora na conclusão do projeto se deu por conta de questões jurídicas para que todo processo possa transcorrer dentro da legalidade.

O projeto de licitação foi aprovado no fim do ano passado pela Câmara Municipal de São Luís e no dia 20 de janeiro deste ano, a proposta foi apresentada para discussão pública, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), onde participaram representantes do setor e a população de modo geral.

Canindé Barros disse que esse o primeiro passo para dar mais qualidade ao sistema de transporte da capital maranhense. A segunda fase será dar continuidade ao processo de mobilidade urbana, visando dar maior fluidez ao tráfego de veículos em São Luís.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Flávio Dino usa passagem bíblica contra o golpe a Dilma


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), utilizou trecho de uma passagem bíblica para expressar seu sentimento em defesa das prerrogativas constitucionais do mandato da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), e mais uma vez se posicionando contra o que chama de "golpe" da esquerda política do país.

A intolerância política chegou às escolas


De Curitiba/Carta Capital
Curitiba, sede da Operação Lava Jato, vê-se às voltas com um episódio de macarthismo verde amarelo. Uma professora de História dos Movimentos Sociais do Século XX e História da América Latina, que prefere ter o nome mantido no anonimato por temer pela segurança de sua família, foi vilipendiada nas redes sociais por um grupo fechado de mais de 800 pessoas, liderados por pais de alunos do Colégio Medianeira, da capital paranaense.
Tudo começou quando ela escreveu em sua página no Facebook que “hoje vi crianças numa escola, vestindo preto e pedindo golpe. Desprezando a democracia e exalando ódio (...) parece que não conseguimos escapar do que Marx profetizou (...) que a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa”. A reação foi como um rastilho de pólvora.
Centenas de pais de alunos cujos filhos manifestaram apoio “ao golpe” contra a presidenta Dilma Rousseff entupiram as redes sociais chamando-a de “comunista descarada”. Pediam à direção do colégio sua demissão alegando que “se minha filha aparecer em casa com alguma ideia esquerdista vai dar confusão”.
“[Caso] esses professores ‘dinossauros’ ultrapassados continuem a lecionar, vamos ter problemas!!!!’. Exaltados, afirmavam que “se eu pegar algum texto comunista no caderno do meu filho eu vou rasgar e devolver rasgado”.
Segundo a assessoria de imprensa do colégio, a professora, que leciona há 10 anos na instituição, sempre teve uma conduta exemplar. Pela natureza das disciplinas ministradas, os temas debatidos em sala de aula incluíam questões políticas e sociais como meio-ambiente, pobreza, comunismo, socialismo ou capitalismo, sem que jamais tivessem aflorado qualquer radicalismo nos debate entre os alunos.
No entanto, dadas as notícias veiculadas pela mídia nos últimos meses, questões como impeachment, corrupção e Operação Lava Jato surgiram naturalmente no dia a dia dos adolescentes.
Por decisão dos alunos, sob a orientação da escola, foi proposto um debate sobre o tema em dias alternados. Os grupos, divididos em dois, apresentariam no pátio do colégio seus pontos de vista sobre cada situação.
Os alunos contrários ao governo da presidenta Dilma vieram trajando roupas pretas; os demais com o uniforme tradicional da escola onde predomina a cor branca. Não houve agressões ou brigas. Tudo transcorreu dentro da normalidade esperada. A gota d’água deu-se com o massacre, pelas redes sociais, à opinião pessoal da professora em relação aos defensores “do golpe”.
Em nota oficial, a direção do Medianeira afirmou que a instituição condena “toda e qualquer incitação ao ódio, difamação e injúria, violência física ou verbal (...) e reitera o papel da instituição como mediadora na interação entre alunos, educadores e famílias no afã de edificar uma sociedade mais justa e igualitária”.
Reitera o colégio que repudia a coação e hostilidade que possam vitimizar os educadores da instituição. “Reafirmamos nosso compromisso com a liberdade de expressão e a livre manifestação do pensamento os quais fazem parte do modus operandi de uma instituição da Rede Jesuíta de Educação”. 
Apesar de formalizado o pedido de demissão, a professora ainda faz parte do quadro de empregados da escola. Os alunos têm promovido uma série de manifestações pedindo seu retorno, tanto na escola como pelas redes sociais.
Pais lançaram um manifesto pela internet de apoio ao colégio, afirmando que “apoiamos a continuidade de seu projeto político-pedagógico, que é pautado, entre outros princípios, na busca do diálogo, da livre expressão de ideias, do respeito aos direitos humanos e do estado democrático”. 
Ainda segundo a assessoria de imprensa do colégio, a expectativa da diretoria é que "ela retorne à sala de aula para dar continuidade aquilo que melhor sabe fazer: ensinar e instruir os jovens e adolescentes com lições de conhecimento e democracia."

quinta-feira, 24 de março de 2016

Mais um rombo no bolso dos usuários de transportes


Os usuários do sistema de transporte integrado de São Luís irão desembolsar no fim do mês a quantia de R$ 139,20. A alegação é que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) acabou cedendo aos empresários do setor, que sempre afirmam que estão operando no vermelho, e cedido o aumento nas tarifas.

A partir da zero hora desta sexta-feira santa, 24, o cidadão que anda de ônibus pagará os seguintes valores: 

De R$ 1,90 para R$ 2,20

De R$ 2,20 para R$ 2,50

De R$ 2,60 para R$ 2,90

Linha Metropolitana de R$ 2,80 para R$ 3,10 

quarta-feira, 23 de março de 2016

"PMB vencerá as eleições em São Luís", afirma Rose Sales

Vereadora Rose Sales passa a integrar as hostes do PMB em São Luís e vai disputar a Prefeitura     (Foto: Paulo Caruá)
A vereadora Rose Sales afirma que sua filiação no Partido da Mulher Brasileira (PMB) é pra valer e o projeto político da legenda é disputar a eleição para a Prefeitura de São Luís, nas eleições de 2 de outubro deste ano, com chances reais de sair vitoriosa das urnas.

Rose Sales garantiu que está pronta para concorrer ao cargo majoritário, mesmo sabendo dos desafios e das dificuldades que encontrará pela frente. Apesar disso, a vereadora afirma que não mudará um milímetro o seu foco político e buscará o apoio da população de São Luís para vencer o pleito.

Para a líder do PMB na Câmara de Vereadores da capital maranhense, está mantida a sua disposição para a corrida sucessória ao Palácio La Ravardiére, sede do governo municipal.

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...