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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Lobão e João Alberto querem salvar a pele de Renan Calheiros

Os senadores João Alberto e Edison Lobão pretendem minimizar a crise envolvendo Renan e Michel Temer

Os senadores maranhenses Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB) ainda fazem parte do pequeno e seleto grupo político no Congresso Nacional em apoio ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que resolveu "chutar o pau da barraca" e romper de vez com o presidente da República, Michel Temer, posicionando-se contra as reformas do Trabalho e da Previdência no Senado.

Na última quarta-feira, 3, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) não conseguiu assinaturas dos colegas do partido para apresentar um abaixo assinado em apoio ao líder da bancada peemedebista na Casa, Renan Calheiros, ex-presidente do Congresso.

Senador Renan Calheiros 
Aliado de Renan, Braga chegou até a redigir uma carta que reiterava a liderança dos 22 colegas de bancada ao seu líder, mas não obteve o sucesso desejado. 

Além dos senadores maranhenses, também fazem parte do seleto grupo pró-Renan, Jáder Barbalho (PA), Roberto Requião (PR) e Kátia Abreu (TO), que também subscreveram o documento.

Com a constatação de que o abaixo assinado não teria mais do que um terço da bancada, a tentativa de Braga foi abortada. Com isso, Renan segue isolado e com reais possibilidades de ser destituído da liderança da bancada do PMDB no Senado.

Edivaldo até tenta se explicar nas redes sociais, mas internautas não perdoam


Apesar do esforço hercúleo para tentar mostrar o contrário e amenizar a crise administrativa, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), vem sendo alvo de duras e ásperas críticas nas redes sociais. Em sua página no Facebook, o gestor municipal até chega a interagir e se explicar com alguns comentários virtuais, mas acaba sendo hostilizado, violentamente, por alguns internautas que cobram do chefe do Executivo o cumprimento das promessas das campanhas eleitorais (2012 e 2016) que o ajudaram a colocá-lo na principal cadeira do Palácio La Ravardière, sede da Prefeitura na capital maranhense.

Veja abaixo alguns comentários no Facebook:



Edição de Arte: Mariana Ribeiro

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Vereador do PSB "chuta o pau da barraca" e fará oposição ao prefeito Edivaldo


O primeiro vereador a tomar coragem e declarar publicamente, na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, que fará oposição intransigente à gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) foi o integrante do PSB na Casa, Estevão Aragão. 

A manifestação de opositor foi confirmada na sessão desta quarta-feira, 3, no horário do Pequeno Expediente, quando o parlamentar socialista disse que foi eleito pelo povo e em nome do povo irá exercer seu mandato no Legislativo, sem qualquer atrelamento político ou de subserviência ao prefeito. "Não devo nada ao prefeito e sim, ao povo que me elegeu", elevou o tom do discurso.

Estevão Aragão disse que será responsável nas críticas à administração municipal, mas também será um fiscalizador intransigente da gestão Edivaldo. Na oportunidade, ele cobrou ações da Prefeitura nas áreas da educação, saúde, transportes e infraestrutura.

Charge do Dia


"Os governos federal e estadual se omitiram no caso dos índios Gamela", diz Aluísio Mendes


O deputado federal Aluísio Mendes (PTN/foto) disse estar profundamente indignado com o que considera insinuações a seu respeito, mediante conflitos agrários ocorridos, no último dia 30, entre produtores e índios da etnia Gamela, no povoado Bahias, no município de Viana, distante cerca de 200 Km de São Luís. O parlamentar vem sendo acusado de incitar a violência contra os povos indígenas da região, em entrevista concedida à rádio Maracu FM.

"Diferente das absurdas insinuações que estão lançando contra mim, venho há mais de um ano conciliar e fazer com que os órgãos competentes atuem na questão. E tenho os documentos que comprovam os pedidos de intervenção, diferente das criminosas, levianas, mentirosas e covardes especulações lançadas contra nossa postura", declarou.

Aluísio Mendes destacou que desde que tomou conhecimento do conflito na área, tem atuado de forma proativa. "Ao longo desse período, estive com a presidência da Funai (Fundação Nacional do Índio) cobrando providências, assim como providências com o Ministro da Justiça (Osmar Serraglio)", informou.

No entanto, o parlamentar afirmou que as medidas esperadas dos órgãos competentes não foram tomadas. "Os desdobramentos desse conflito de terras eram previsíveis e as autoridades estaduais e federais se omitiram do caso", criticou Aluísio Mendes. 

Segundo o parlamentar, enquanto esteve em sua vida profissional na Polícia Federal, atuou em proteção a várias comunidades indígenas do país. "A exemplo da retirada de garimpeiros da reserva Yanomami, em Roraima, e na proteção dos índios Awa-Guajá, na reserva do Alto Turi, que estavam ameaçados e perseguidos por madereiros", pontuou. 

São Luís pode perder mais de 10 mil eleitores para o pleito de 2018


O município de São Luís, capital do estado do Maranhão, pode ficar sem 10.062 eleitores nas eleições gerais de 2018. Esse quantitativo corresponde ao número de eleitores faltosos nos três últimos pleitos, cujo balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 3, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo final para regularização do documento ocorreu na última terça-feira, 2, em todo o país.

Para a legislação cada turno representa um pleito diferente para efeito de cancelamento. Segundo o TSE, em todo o país, mais de 1,8 milhão de eleitores estão com seus títulos irregulares por ausência nas três últimas eleições. O cancelamento automático dos títulos de eleitores ocorrerá entre 17 a 19 de maio de 2017.

Os eleitores com voto facultativo (analfabetos, eleitores de 16 a 18 anos incompletos e maiores de 70 anos) ou com deficiência previamente informada à Justiça Eleitoral não necessitam comparecer ao cartório para regularizar a situação.

Além de São Luís, as cidades maranhenses que apresentaram maior número de faltosos nas últimas eleições foram: Pinheiro com 1.040; São José de Ribamar (880) e Paço do Lumiar (709).

Flávio Dino diz que políticos insuflaram atos contra indígenas em Viana


Lideranças indígenas estão cobrando do governador Flávio Dino (PCdoB) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) proteção para as famílias gamelas, em Viana. Dino disse que o conflito já dura pouco mais de um ano e que, em agosto de 2016, o governo do estado solicitou que a Funai fizesse o estudo da área para saber da necessidade de demarcação do território.

"Infelizmente, em outubro de 2016, a Funai nos informou que não poderia fazer o estudo porque não havia verbas no governo federal para essa finalidade. Infelizmente, houve inclusive a presença de políticos na região que insuflaram atos de violência e resultou nessa tragédia", enfatizou o governador comunista.

Flávio Dino afirma que diante da falta de verba, o governo estadual se dispõe a pagar pelo estudo. "Se a Funai disser que não tem mesmo dinheiro, nem o governo federal, me disponho a pagar", declarou. Ele ressaltou ser uma "situação difícil" por envolver uma centena de pessoas, pequenos proprietários, posseiros e indígenas.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Profissionais do Uber vão à Câmara em busca de apoio para regulamentação

O presidente da Câmara Municipal, Astro de Ogum, conversa com profissionais do aplicativo Uber em São Luís
Há pouco mais de uma semana após promulgação da Lei que proíbe o serviço do aplicativo Uber em São Luís, o presidente da Câmara Municipal, vereador Astro de Ogum (PR), esteve reunido com os profissionais do aplicativo para dialogar sobre o posicionamento do Legislativo com relação à proibição imposta ao serviço na capital maranhense.

Segundo o representante do grupo, Alisson Dourado, a presença dos operadores do Uber na Câmara de Vereadores não se tratou de uma manifestação, mas sim da busca por apoio para a regulamentação do serviço, semelhante ao que já existe em operação em outras capitais do país e do mundo.

Dourado ressaltou que o serviço virtual conta com mais de 550 integrantes em São Luís e que diante a crise, que deixa milhões de desempregados, o Uber é uma alternativa de mercado. "O Uber passa a ser uma oportunidade de emprego e renda", enfatizou sob o olhar atencioso do presidente da Câmara.

Atualmente tramita no Legislativo um Projeto de Lei, de iniciativa do vereador Paulo Victor (PROS), que estabelece a legalização do aplicativo na cidade. "Para que isso aconteça, necessitamos do apoio dos demais vereadores desta Casa", frisou o parlamentar.

Aldeias indígenas deverão ter força policial redobrada


Ministério Público Federal no Maranhão (MPF) solicita do governo do estado mais empenho e imediato deslocamento de força policial para a região do conflito entre fazendeiros e indígenas da etnia Gamela, em especial nas aldeias Piraí e Cajueiro. O órgão quer também que a Fundação Nacional do Índio (Funai) se manifeste sobre as providências adotadas ante a iminência de possível novo ataque aos indígenas.

Segundo comunicado da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, a situação na região é de extrema gravidade. Cinco indígenas estão internados no Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, em São Luís. Um deles, levou dois tiros, sendo que uma bala está alojada na coluna e a outra na costela. Além disso ele teve as mãos quebradas e ligamentos do joelho cortados. 

O irmão dele, levou um tiro no peito. Outro indígena também teve as mãos decepadas. Mais outro levou um tiro na cabeça e outro no rosto e no ombro. Este está aguardando o resultado da tomografia. dois indígenas foram operados. Vários outros indígenas estão feridos e muitos internados em hospitais próximos ao município de Viana.


O MPF requisitou ainda à PF, Secretaria de Segurança e à Funai informações sobre a apuração dos fatos ocorridos no último final de semana com os indígenas do povo Gamela. O que se sabe é que os ataques aconteceram após incitação de ódio contra os indígenas convocada por intermédio de emissoras de rádio da região. Os fazendeiros estão se reunindo no povoado de Santeiro, no município de Viana, os Gamela estão nas aldeias Piraí e Cajueiro, que fica na estrada que liga Viana a Matinha.

Ouça o Áudio! Aluísio é acusado de ter incitado violência contra índios Gamela em entrevista à Rádio Maracu FM


O deputado federal Aluísio Mendes (PTN), ex-secretário de estado de Segurança Pública na gestão da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), está sendo acusado de conceder uma entrevista à Rádio Maracu FM, da cidade de Viana, e de ter sido o estopim da bomba e de ter desencadeado a violência contra os índios da etnia Gamela, no povoado Bahias, em Viana, distante cerca de 200 Km de São Luís.

Na entrevista, concedida, por telefone, na sexta-feira passada, 28, o nobre parlamentar é acusado de ter chamado os índigenas de "arruaceiros" e de ter emitido opiniões consideradas com forte teor de incitação à violência. No entanto, no áudio o deputado prega empenho de todos na resolução do problema, para pacificar o conflito agrário com a presença da Polícia Federal.

Ouça abaixo o áudio da entrevista à Rádio Maracu FM:




Maranhão consolida políticas para mulheres com presença nos territórios e fortalecimento da rede

Em 2025, as políticas públicas para mulheres no Maranhão avançaram a partir de uma atuação contínua do Estado. Ao longo do ano, a Secretaria...