Vereador mantém convocação de secretário na Câmara

Nem mesmo os esforços da base aliada do prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), em tentar transformar, na Câmara de São Luís, a convocação do secretário municipal de Saúde Lula Filho, em convite, o vereador Umbelino Junior negou e manteve o foco principal da proposta.

Para o parlamentar, as denúncias de óbitos, desvios de medicamentos e superlotação nos Socorrões I e II merecem os devidos esclarecimentos pelo titular da pasta.

"Vamos manter essa convocação, pois entendo que há um desrespeito do secretário com esta Casa", declarou Umbelino Junior.

Ele disse ainda que se a questão não for equacionada pela Casa, o jeito será procurar o Ministério Público e denunciar o descaso.

Roseana é sondada para presidir o MDB no Maranhão

Algumas vozes internas no MDB do Maranhão apostam todas as fichas na possibilidade da ex-governadora Roseana Sarney assumir a direção regional do partido e tentar evitar o colapso total da legenda no estado.

Os deputados federais reeleitos, Hildo Rocha e João Marcelo, tentam conter a sangria no MDB maranhense e já articulam a viabilidade da volta à cena política da ex-governadora.

Ambos parlamentares acreditam que a única salvação do MDB no estado é fazer com que Roseana repense a ideia de se afastar do cenário político no estado, após a derrota nas urnas para seu adversário, o governador reeleito Flávio Dino (PCdoB).

Como contrapartida, Roseana assumiria o comando geral do MDB no Maranhão. 

Ricardo Murad deixa a vida pública para apostar na iniciativa privada

Descontente com os novos rumos da vida pública e com o fraco resultado do seu grupo político, nas eleições de outubro, o ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, dá sinais evidentes de que trocará o público pelo privado.

Já circula nos bastidores políticos que Murad deve jogar a toalha, deixar o PRP e entrar de cabeça nas hostes da iniciativa privada.

Só não se sabe ainda qual será a nova morada do ex-secretário.

Astro retira Escola Sem Partido da pauta e quer audiência pública

Nesta segunda-feira, 3, a galeria da Câmara de São Luís foi tomada por lideranças de movimentos favoráveis e contra o projeto Escola Sem partido, do vereador Chico Carvalho (PSL), que limita a ação dos professores das redes pública e privada em sala aula.

Apesar da pressão popular, o presidente da Casa Astro de Ogum (PR) mais um vez retirou da pauta a proposição, afirmando que a matéria precisa passar por uma audiência pública com professores, juristas, sociólogos, assistentes sociais, segmentos da Igreja Católica, Evangélica e a sociedade civil organizada em geral.

"Retiro o projeto Escola Sem Partido da Pauta para discussão", declarou Astro. Na oportunidade, o presidente também retirou projeto da Mesa Diretora, que trata do Tribuna Livre no parlamento.

Astro que discutir Escola Sem Partido com professores

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PR), mais uma vez deu claras demonstrações de que o projeto Escola Sem Partido, do vereador Chico Carvalho (PSL), não deve entrar de forma atabalhoada na pauta da Casa.

Em entrevista ao programa Câmara em Destaque (Rádio Educadora-560KHz), nesta segunda-feira, 3, o presidente do Legislativo reafirmou se tratar de uma matéria polêmica e cuja sociedade precisa ser melhor ouvida.

"As polêmicas não são só com esse projeto Escola Sem Partido, mas estamos aqui para discutir e fazer o melhor pela população. Ao meu ver os profissionais do magistério rejeitam essa proposta. Portanto, fica difícil a gente formular opinião contra quem faz acontecer".

Escola Sem Partido pode roubar a cena na Câmara de São Luís

Chico Carvalho e Astro de Ogum

A semana começa quente lá para as bandas da Câmara Municipal de São Luís. Tudo por conta da possibilidade de dar entrada na pauta desta segunda-feira, 3, o projeto de lei, de iniciativa do vereador Chico Carvalho (PSL), que define e cria o Programa Escola Sem Partido, no âmbito do município.

Na quinta-feira passada, 29, a matéria só não entrou em pauta, por conta da decisão do presidente do Legislativo, Astro de Ogum (PR), em não colocar a proposta para discussão do plenário.

Astro entendeu que o projeto fere de morte a liberdade de cátedra dos professores, tanto da rede pública quanto privada em São Luís.

O autor do projeto chegou a argumentar e bater-boca com o presidente da Câmara e ao não ser contemplado, retirou-se do plenário bastante indignado.

No entanto, existe a possibilidade da matéria retomar a pauta e roubar a cena política da Casa, com apoio de movimentos que defendem a instalação do Escola Sem Partido em terras ludoviscenses.

Vale aguardar!

A pedidos o blog quebra o silêncio e volta à cena política

Editorial

Depois de ter sido questionado por inúmeras pessoas sobre o que teria levado este humilde jornalista a encerrar as atividades deste blog e também incentivado a voltar à discussão política, repensei.

O fruto desse debate interno resulta nesta volta às atividades jornalísticas, sempre primando pela eficiência, seriedade e transparência no contexto aqui publicado, fato que já é notório a todos.

Volto com a vontade renovada de compartilhar com os amigos e amigas e simpatizantes deste singelo veículo de comunicação social, de boas discussões políticas que englobam matérias de contexto nacional e que interessam ao Maranhão.

Portanto, a pedido de muitos estamos de volta à cena política. Fiquem a vontade!

Daqui a pouco teremos novas informações!

Aqui o blog encerra suas atividades!

"Será preciso retroceder para depois avançar", diz Lorenzoni a governadores

Por Fábio Góis

Congresso em Foco

A reunião do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e seus futuros ministros com 19 dos 27 governadores com mandato a partir de janeiro, além dos presidentes do Senado e da Câmara, Eunício Oliveira (MDB-CE) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outras autoridades, movimentou Brasília nesta quarta-feira (14).

À parte o protagonismo do "superministro" da Economia (Fazenda e Planejamento), Paulo Guedes, o ministro extraordinário da transição de governo, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que assumirá a Casa Civil em 2019, deu um recado aos gestores reunidos no Centro Cultura Banco do Brasil, em Brasília, quartel-general do período transitório: será preciso retroceder para, depois, avançar.

“No plano de governo de Jair Bolsonaro tem um conceito muito importante: o cidadão, quando chegar diante do governo federal, a princípio terá razão. E o governo que vá provar se o que ele diz não é verdade”, ensaiou Onyx, para em seguida entregar a estratégia bolsonarista.

“O outro conceito importante é que o governo dará um passo atrás para que a sociedade dê muitos passos à frente. Esse é um trabalho que está sendo coordenado pelo nosso futuro ministro da Economia, professor Paulo Guedes, e que vai fazer com que o Brasil avance, e avance muito”, acrescentou o futuro chefe da Casa Civil. Mais cedo, o próprio Bolsonaro havia dito que "medidas amargas" seriam necessárias para que estados e municípios, em parceria com o governo federal, superassem a crise econômica e o desequilíbrio das contas públicas.

Na sequência do discurso, que durou cerca de cinco minutos, Onyx repetiu o que o próprio Bolsonaro falava durante a corrida presidencial. “E o terceiro conceito é menos Brasília e mais Brasil. É o recurso que vai sair daqui, comandado pelo ministro da Economia diretamente para estados e municípios, sem intermediação. Nosso sonho é fazer um Brasil eficiente, fraterno e, acima de tudo, respeitando a Federação”, completou o deputado, depois de ter saudado “todos os governadores que nos honram com sua presença” e os colegas de Congresso, avisando que seria “muito objetivo”.

PMN de Braide continua na mira do PSL de Bolsonaro

Um dos fortes nomes para disputar a Prefeitura de São Luís em 2020, o deputado estadual e atual deputado federal eleito Eduardo Braide, hoje no PMN, pode ver sua legenda sofrer uma fusão com o PSL do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Apesar de ainda não ter havido articulação oficial, lideranças do PSL no Maranhão, com apoio do presidente regional, vereador Francisco Carvalho, não descartam a viabilidade da junção entre as duas siglas, já que o PMN não atingiu a Cláusula de Barreira, também denominada de Cláusula de Desempenho, no último pleito.

O deputado Braide ainda aguarda o desenrolar dos fatos para se pronunciar sobre o assunto, mas não descarta a eventual fusão entre os dois partidos, por entender que o momento requer esse tipo de articulação.

No entanto, o deputado federal eleito também vislumbra a possibilidade do PMN se fundir a outras siglas para escapar da degola da redução partidária no país.

Pelo visto, qualquer alteração no quadro político-partidário só deve ser formalizado a partir de janeiro de 2019, quando teremos uma nova composição parlamentar no Congresso Nacional.