O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deve seguir a mesma linha do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e negar a proposta do presidente Jair Bolsonaro para que os estados reduzam a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), como forma de compensar a alta do petróleo no mercado internacional.
A tensão de uma guerra entre os Estados Unidos (EUA) e o Irã tem gerado uma escalada na alta do preço dos combustíveis e para conter uma elevada no tabelamento aos consumidores o governo federal aguarda um posicionamento dos governadores para controle de preços nas bombas.
No entanto, a maioria dos governadores entende que o assunto só deve ser tratado na reforma tributária, como é o caso do governador do Piauí.
“Essa proposta consta da reforma fiscal apoiada pelo Consefaz e pelo Fórum dos Governadores na Câmara. Nela tem a simplificação da política tributária, o fim da bi e tri tributação, o fim da guerra fiscal com o fim do incentivo fiscal em dez anos e redução de tributos como ICMS na mesma proporção, tributação no destino do produto ou serviço e Fundo de Compensação, Fundo de Desenvolvimento Regional”, declarou Wellington Dias ao portal Congresso em Foco.