O rolo compressor da Operação Lava Jato da Polícia Federal não só desnorteou a direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), como também fez vítimas pelo país, em especial no Maranhão. Depois de perderem a "boquinha" do Palácio dos Leões do ex-governo Roseana Sarney (PMDB), a legenda ainda vive uma séria crise de identidade política no estado, divido em grupos antropofágicos.
Só para se ter uma ideia, em São Luís, dois grupos ainda discutem para onde devem correr. De um lado, aliados da tese de apoio à pré-candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) se digladiam com o grupo do secretário-adjunto municipal de Cultura, Marlon Botão, que entende que o PT deve fechar questão pela reeleição ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).
Além disso, existe ainda um movimento na hostes do PT local que pretende inscrever no contexto a pré-candidatura do ex-presidente da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), Mário Macieira, que não conseguiu nem eleger sua candidata Valéria Lauande. Há também o nome do deputado estadual Zé Inácio.
Portanto, pode observar que PT maranhense está mesmo mais perdido que cego em tiroteio.
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