Partidos como Rede Sustentabilidade e PSOL estão pressionando o senador maranhense João Alberto Souza (PMDB/foto), que preside a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, a dar andamento à representação apresentada pelas duas legendas contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter pedido propina de R$ 2 milhões ao dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, para pagar despesas pessoais em sua defesa na Lava Jato.
Acuado, o senador João Alberto informou que depois de confirmado como presidente do Conselho, irá analisar os documentos para decidir se abre ou não um processo de cassação do mandato contra o parlamentar tucano.
Um dos autores do pedido, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Aécio Neves teria cometido os crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça com base na gravação em que aparece pedindo dinheiro para um dos donos da JBS.
Por meio de nota, Aécio Neves, antigo aliado do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), alegou que o repasse do dinheiro se refere a um empréstimo de recursos lícitos pedido ao empresário na condição de pessoa física. Os recursos, segundo o senador, seriam usados para o pagamento de um advogado e ressarcidos com a venda de um imóvel.
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