O site The Intercept Brasil, em reportagem assinada pela jornalista Sabrina Felipe, revelou que a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) estaria empenhada em aumentar o espaço físico nos limites de São Luís para bombar o volume de capital da China, com o aval do governo Flávio Dino (PCdoB).
Para isso, a Fiema está de olho bem arregalado na atual revisão e atualização do Plano Diretor da Cidade, que está tramitando na Câmara dos Vereadores, sendo que uma das principais – e polêmicas – propostas capitaneadas pela Fiema é a redução de 41% da zona rural de São Luís e sua transformação em zona urbana, que não vem sendo vista com bons olhos pelas comunidades da área.
Segundo o The Intercept Brasil, A Fiema é parceira do governo do estado na ação “Missão Empresarial Maranhense à China 2019”, que procura fomentar as relações comerciais entre o Maranhão e o país asiático. "A Fiema não respondeu ao meu pedido de comentário", disse a autora da reportagem.
Se a ampliação dos empreendimentos chineses – ou das infraestruturas de escoamento que os favorecem – não é boa para as comunidades tradicionais do Maranhão, ela é positiva para uma eventual candidatura de Flávio Dino à presidência em 2022.
O aporte do capital chinês no estado – e com ele as promessas de emprego, investimento e de desenvolvimento – traz solidez ao governo e, por extensão, ao projeto político a ser apresentado pelo comunista em 2022. Os resultados econômicos e eleitorais são inquestionáveis. Os impactos nas comunidades tradicionais também.
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