A articulação é simples: a saída do vice-governador, pré-candidato ao Governo do Maranhão para as eleições de outubro, só teria salvação no campo da esquerda e a única estratégia viável é Dino levar seu "poste" para um partido que possa agregar palanque com o PT do ex-presidente Lula, pré-candidato ao Palácio do Planalto.
Sem avistar outro horizonte favorável, Brandão não tem alternativa a não ser trocar o PSDB, de onde é protagonista na legenda, para ser apenas mais um no PSB, mas com vias de melhor pavimentar sua candidatura à sucessão governamental, visto que a direção nacional do PSB tem dito querer montar um palanque forte no Maranhão para abrigar o PT.
Portanto, até o próximo dia 31, o vice-governador deixará de ser tucano emplumado para se entregar à esquerda socialista, com perspectivas de dar continuidade ao espólio dinista, caso consiga vencer as eleições para comandar o estado, sendo aclamado nas urnas pelo povo maranhense.
Vale lembrar que a partir de abril, com a saída de Dino para concorrer ao Senado da República, Brandão será, de fato, governador e terá a caneta Bic na mão para administrar a máquina estatal.
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