O número de fumantes em São Luís reduziu 33% nos últimos anos, passando de
12%, em 2006, para 8%, em 2012, de acordo com uma pesquisa da Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, do Ministério da
Saúde.
No Brasil, a parcela fumante da população acima de 18 anos caiu 20% nos últimos seis anos. Ontem (29), foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Um levantamento feito pelo psicoterapeuta Alfredo Barbetto mostra que os fumantes surgem cada vez mais cedo. Segundo ele, 50% dos adolescentes já experimentaram cigarro. "Parece que esse adolescente, para se sentir seguro e aceito pelo grupo dele, precisa experimentar sensações diferentes, ele acaba buscando isso. Busca e se entrega, pois em um primeiro momento são até interessantes, já que minimiza o problema dele. Mas, depois, vicia e cria a dependência física e psicológica", explica.
No Brasil, a parcela fumante da população acima de 18 anos caiu 20% nos últimos seis anos. Ontem (29), foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Um levantamento feito pelo psicoterapeuta Alfredo Barbetto mostra que os fumantes surgem cada vez mais cedo. Segundo ele, 50% dos adolescentes já experimentaram cigarro. "Parece que esse adolescente, para se sentir seguro e aceito pelo grupo dele, precisa experimentar sensações diferentes, ele acaba buscando isso. Busca e se entrega, pois em um primeiro momento são até interessantes, já que minimiza o problema dele. Mas, depois, vicia e cria a dependência física e psicológica", explica.
As doenças relacionadas ao cigarro são: infarto, derrame cerebral, câncer e
efizema pulmonar. Mas, quem está dentro do vício, muitas vezes não percebe os
riscos. É a hora da família, da escola e da sociedade ajudar. "A família tem
sempre um papel importante e aqui eu me refiro ao grupo familiar, que criou, que
educou essa criança, precisa estar atento às suas três grandes funções:
proteger, prover e formar valores", diz o psicoterapeuta.
A psicológica Marilourdes Mussalem precisou de ajuda para parar de fumar.
Quando começou, nem calculou os males que poderiam vir com o vício. Para ela,
fumar era chique. "Eu era adolescente, quando estamos descobrindo o mundo, se
autoafirmando. O 'companheirozinho' na mão para se sentir importante era sempre
presente", lembra.
Os tempos mudaram e o modo de ver os fumantes também. Começou a se sentir
excluída. "Não podia fumar em qualquer lugar, o meu cheiro me incomodava, o
cheiro das pessoas que fumavam me incomodava. Então decidi: não quero mais isso
para minha vida".
Com informações do G1 MA