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domingo, 30 de abril de 2017

Nem as delações da Odebrecht derrubam a liderança de Lula


A primeira pesquisa do instituto Datafolha mostra que nem a série de delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht foi páreo para derrubar a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida sucessória à Presidência da República para 2018. O petista continua na frente com um patamar de 30% das intenções de votos, ampliando ainda mais a distância com outros possíveis candidatos.

Já a ex-ministra Marina Silva (Rede) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparecem empatados tecnicamente em segundo lugar com 11%. O parlamentar de extrema direita subiu de 9% para 15% e de 8% para 14% nos cenários em que disputam, respectivamente com os tucanos, o senador Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (ambos do PSDB).

Em ambos os casos, Bolsonoro surge tecnicamente empatado com Marina. Em simulações de segundo turno, a candidata do Rede e o juiz Sérgio Moro são os únicos que vencem Lula.

sábado, 29 de abril de 2017

Edivaldo vê base aliada na Câmara definhar a cada dia


O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), enfrenta talvez sua mais grave crise política, administrativa e de popularidade, em apenas quatro meses após ter sido reeleito nas eleições municipais de 2016. O tenebroso momento que vem assombrando os corredores do Palácio La Ravardière, vem também tirando o sono do gestor pedetista e fazendo definhar a cada dia sua base aliada na Câmara de Vereadores da capital maranhense, que até meses atrás era uma das maiores em apoio a um chefe do Executivo, quase unanimidade no parlamento.

No decorrer desta semana, vários parlamentares se insurgiram contra o prefeito Edivaldo no Legislativo municipal, cobrando dele ações mais enérgicas nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, transportes, cultura, entre outras. Dos 31 vereadores que compõem a Casa, acredita-se que hoje mais de 60% já cogitam romper de uma vez por todas com o gestor do PDT, por considerar que a inércia administrativa tem emperrado a máquina pública.

Criticas foram feitas até mesmo pelo presidente da Câmara, vereador Astro de Ogum (PR), que disse ter sido parceiro incondicional durante o primeiro mandato do prefeito Edivaldo e que agora a situação está ficando insustentável, em especial, pela falta no cumprimento de acordos políticos. O vereador Cézar Bombeiro (PSD) reclamou que o prefeito não acolhe nem os requerimentos aprovados na Casa, o vereador Sá Marques (PHS) disse não saber o que está fazendo na Câmara já que o Executivo não acata nada e as comunidades só reclamam. O vereador Aldir Júnior(PR) disse ter ficado decepcionado com o isolamento do prefeito.

Como se não bastasse, a crise atinge um dos setores mais importantes de qualquer gestão pública, que é o da educação, cujo secretário Moacir Feitosa já corre o risco de entregar o cargo, o que pode agravar ainda mais o caos político-administrativo na Prefeitura. Tanto que os vereadores Marquinhos Silva (DEM) e Estevão Aragão (PSB) já declararam, publicamente, que a saída do titular da Semed é uma questão de tempo.

O pior é que o líder do governo municipal na Câmara de São Luís, vereador Pavão Filho (PDT), permanece mudo e se mantém calado quando o assunto é o brado forte dos colegas de parlamento contra o prefeito Edivaldo. Como se pode observar, os 100 primeiros dias da nova gestão ainda não existiram e muitos consideram que esse período pode ser chamado de "sem dias" de governo.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Assessores de Sarney, Renan e Jucá na mira da Lava Jato


O site da Veja revelou que assessores do ex-presidente da República e ex-senador, José Sarney (PMDB), e do senador Romero Jucá (PMDB-RR) estão entre os alvos da operação deflagrada nesta sexta-feira, 28, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte das investigações da Lava Jato. 

Logo cedo, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de Amauri Cezar Piccolo, braço-direito de Sarney, e de Tarciana Maria de Assis Ribeiro Xavier, que trabalhou para Jucá no Senado.  

Também foi alvo da ação o advogado Bruno Mendes, ligado ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Os mandados foram expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. Foi a segunda etapa da Operação Satélites, assim chamada por mirar pessoas próximas a investigados detentores de foro privilegiado.

As buscas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no início de abril e autorizadas há pouco mais de uma semana pelo ministro Fachin. O objetivo é apurar irregularidades na Transpetro, subsidiária da Petrobras. São investigados crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros.

Canindé diz que carros do Uber só serão apreendidos após 90 dias de promulgação da lei


O secretário municipal de Trânsito e Transportes de São Luís, Canindé Barros (foto), informou com exclusividade ao blog que de acordo com a legislação específica os carros do aplicativo Uber só poderão ser apreendidos após 90 dias de promulgação pela Câmara Municipal da Lei nº 429 de 23 de novembro de 2016, oriunda do Projeto de Lei 119/2015, de iniciativa da ex-vereadora Luciana Mendes, que proíbe o uso do serviço na capital maranhense.

Canindé afirmou que nenhum veículo, por enquanto, não será alvo de fiscalização repressiva à prestação de serviço na capital. Ele explicou que somente quando a Lei vigente for publicada no Diário Oficial do Município (DOM) e passados 90 dias, após a data da publicação, é que os carros do Uber poderão ser apreendidos. "A legislação determina que esse período serve para regulamentação da referida Lei e que, portanto, nenhum veículo pode ser apreendido", frisou.

Até lá o Uber poderá atuar livremente na capital maranhense.

Veja abaixo a Lei promulgada pelo presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum





Rodoviários podem não voltar a circular nesta sexta-feira


A frota de ônibus de São Luís pode não voltar a circular nesta sexta-feira, 28, por conta da greve geral desencadeada em todo o país. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Isaías Castelo Branco, informou à imprensa que a categoria deve realizar uma nova assembleia geral na tarde de hoje para avaliar a participação nos movimentos paredistas e se existe a possibilidade de retomar as atividades até o início da noite.

A preocupação da categoria e dos empresários do sistema de transporte urbano da capital é com a possibilidade de colocar os ônibus nas ruas e serem alvos de vândalos que podem se infiltrar no movimento grevista que está acontecendo na cidade desde as primeiras horas do dia. 

São Luís amanheceu sob protestos e bloqueios em vias públicas






A cidade de São Luís também aderiu à greve geral, às paralisações sindicais e aos protestos marcados para esta sexta-feira, 28, contra as reformas trabalhista e da Previdência Social. As manifestações dos movimentos sociais e sindicalistas começaram por volta das 5 horas, ao raiar do dia. 

Logo cedo, na Avenida dos Portugueses que dá acesso ao Campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e toda a região Itaqui-Bacanga, manifestantes atearam fogo em pneus e outros materiais para garantir que ninguém conseguisse passar.

Outro ponto de bloqueio foi na Vila Itamar, situada na zona rural de São Luís, onde os manifestantes bloquearam a BR-135 e os condutores de veículos ficaram impedidos de se deslocar pela rodovia de acesso à entrada e saída da capital maranhense.

Os protestos seguem pautas de reivindicações que estão sendo realizadas em todo o país, em greve nacional. Entre as solicitações estão a não aprovação da reforma trabalhista e previdenciárias, que estão em tramitação, e a garantia de direitos dos trabalhadores.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, os ônibus não saíram das garagens desde zero hora desta sexta-feira e só voltarão a circular a partir das 16h.  Os terminais de integração, como já era previsto, estão vazios. Já nas paradas de ônibus, há alguns aglomerados de pessoas que aguardam mototáxis, táxis e vans.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Profissionais do Uber entram na Justiça contra lei promulgada em São Luís


O advogado Thiago Brhanner protocolou nesta quinta-feira, 27, na Justiça uma ação popular pedindo a revogação imediata da Lei  nº 429/2016, que proíbe o Uber em São Luís. O dispositivo foi promulgado na quarta-feira, 26, pela Câmara Municipal, com efeitos imediatos.

A partir de agora, o caso será julgado pelo juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital.

No processo, o advogado Brhanner argumenta que o Uber é um sistema privado de transporte e que, por isso, deve ser protegido pelo “princípio constitucional da livre iniciativa”, sob pena de “prejudicar os empresários, os profissionais e os cidadãos que fazem uso do sistema”.

Além disso, acrescenta ele, há inconstitucionalidade da lei, uma vez que, de acordo coma Constituição Federal, compete privativamente à União legislar sobre trânsito e transporte.

Vereador do PSB garante que secretário já teria pedido para sair


O vereador Estevão Aragão (PSB/foto) disse nesta quinta-feira, 27, que já teria informações de uma fonte fidedigna que o secretário municipal de Educação de São Luís, Moacir Feitosa, teria pedido para sair da pasta, por questões de falta de infraestrutura para trabalhar. As declarações do parlamentar socialista foram feitas nesta manhã, em entrevista exclusiva ao programa Câmara em Destaque, na rádio Difusora AM (680 Khz). Na semana passada, quem levantou essa questão da queda do secretário foi o vereador Marquinhos Silva (DEM).

Estevão Aragão ressaltou que até o momento o titular da Semed ainda não saiu porque foram aparadas arestas internas na gestão do prefeito que possibilitaram dar um novo fôlego ao secretário Moacir Feitosa. No entanto, o vereador acredita que pela postura ética do gestor da pasta, a situação não deve perdurar por muito tempo.

"Aredito que o secretário Moacir deve mesmo deixar a pasta da Educação da capital e o caos pode se instalar no setor", enfatizou o socialista Estevão Aragão.  

E agora para onde vão os profissionais do Uber?

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum (PR), reunido com taxistas em seu gabinte
Como fica a situação dos profissionais do aplicativo Uber em São Luís, já que na última quarta-feira, 26, o presidente da Câmara Municipal, vereador Astro de Ogum (PR), assinou a promulgação da Lei de nº 119/2015, de autoria da ex-vereadora Luciana Mendes, que proíbe o uso do serviço na capital maranhense. 

A promulgação da lei foi a principal reivindicação feita pela comissão de taxistas ao presidente. A matéria foi aprovada pelo plenário do Legislativo, no final de dezembro passado e encaminhada para a sanção do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT), o que acabou não acontecendo, ficando sob a responsabilidade da Casa dar uma resposta à sociedade.

Por conta da omissão do prefeito, a matéria retornou para a Câmara Municipal para que os procedimentos legais fossem adotados. Segundo a ex-vereadora Luciana Mendes, o prefeito Edivaldo não sancionou a Lei, razão pela qual coube ao presidente do Legislativo  tal prerrogativa.

Durante reunião no gabinete do presidente da Câmara, ele sinalizou em favor dos taxistas.  “Sempre atendemos às minorias com muito respeito, nesta Casa. O aplicativo deve ser suspenso até que a empresa se regularize”, explicou o presidente. A lei já foi encaminhada para publicação no Diário Oficial no Município.

Entenda o caso

Ainda no exercício do seu mandato, a então vereadora Luciana Mendes teve aprovada pela Câmara Municipal de São Luís e não sancionada pelo prefeito Edivaldo o projeto de Lei nº 119/2015, de sua autoria que dispõe no âmbito do município de São Luís sobre a proibição de uso de veículos particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado individual de pessoas e dá outras providências. Em outras palavras, a iniciativa proíbe atuação do aplicativo Uber. Sem mandato a ex-vereadora apoia a causa dos taxistas.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Roberto Rocha dispara contra o comunista na Lava Jato


O senador maranhense Roberto Rocha (PSB) disparou nas redes sociais e na mídia críticas àcidas contra o governador Flávio Dino (PCdoB), que está sendo alvo de acusações de executivos e ex-executivos da Odebrecht de ter recebido propina de R$ 400 mil, proveniente de Caixa 2. 

Veja abaixo três momentos das declarações do parlamentar:

“Não tenho nenhuma dúvida de que nesse processo da Lava Jato nenhum inocente vai ser condenado e nenhum condenado vai ser inocentado. Mas esse é o processo judicial. Muitas vezes eu me preocupo com o processo político, porque inverte o ônus da prova: você é que tem que provar que é inocente. Então, ele agora é quem tem que provar que é inocente”.

“O governador vem do Judiciário, acostumado a julgar. Ele não entende que ele mudou de lado. Ele agora é julgado, mas ele quer continuar julgando. Tanto que quando alguém aponta o dedo para ele, ele fica doido, com esse caso da Lava Jato”.

“Se eu tenho alguma preocupação com Lava Jato é onde meu carro é lavado, só isso. E vejam que fizemos campanha juntos. Seria natural que eu estivesse envolvido. E por que eu não estou?”.

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O pagamento do benefício do programa Pé-de-Meia tem início nesta segunda-feira (25) e segue até a próxima segunda, dia 2 de dezembro, para a...