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terça-feira, 23 de março de 2021
segunda-feira, 22 de março de 2021
Gerô: preso e trucidado pela Polícia do Maranhão, após sessão na Assembleia Legislativa
Por Manoel do Santos Neto
Escritor e Jornalista
Cedo demais para esquecer. Completam-se nesta segunda-feira (22) exatos 14 anos que aconteceu um crime hediondo em São Luís: a tortura e o assassinato do cantor e compositor Jeremias Pereira da Silva, o Gerô.
Muito jovem, ele tinha 46 anos de idade. Foi espancado até a morte por policiais militares, após assistir a uma sessão realizada no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, que na época funcionava no Centro Histórico, na Rua do Egito.
Extraordinário personagem da cultura maranhense, Gerô se foi cedo demais. Vale lembrar: foi ele que criou as músicas de boa parte das campanhas eleitorais do saudoso ex-governador Jackson Lago e de outros políticos do Maranhão.
Filho de Pedro Correia da Silva e de Maria do Carmo Pereira da Silva, Gerô nasceu no município de Monção, no dia 6 de janeiro de 1961.
Cordelista, fã de João do Vale, Gerô foi parceiro de Joãozinho Ribeiro, de Escrete, de Josias Sobrinho, de Ribão da Flor, o Ribão de Olodum, hoje Ribão da Favela. Com seu inseparável chapéu de couro, Gerô gravou quatro CDs e diversos jingles de campanhas políticas e eleitorais.
Era o começo do Governo Jackson Lago. Gerô perdera o cargo de secretário de Cultura adjunto da Prefeitura de Vargem Grande. Estava desempregado e passando graves dificuldades – “Tô liso. Tô no pânico”, dizia ele -, embora tivesse sido o autor da famosa música que marcou a vitoriosa campanha do governador eleito em 2006. Em vão, ele procurava apoio de amigos no governo e no Poder Legislativo.
Era o começo da tarde de uma quinta-feira, 22 de março de 2007, quando Gerô acabou se envolvendo em uma confusão com seguranças da Assembleia Legislativa do Estado, policiais militares que trabalham à paisana. Era uma agitada quinta-feira na Casa de Manoel Beckman.
A galeria e o Plenário da Assembleia completamente lotados, em uma concorrida sessão solene. Mas o Gabinete Militar fora acionado sob a reclamação de que havia pessoas fazendo ‘baderna’ na galeria.
Após a sessão, Gerô começou a ser torturado nos porões do velho prédio da Assembleia e, em seguida, entre 12h30 e 13h, foi conduzido à viatura 028 do 9º Batalhão da Polícia Militar do Estado, ocupada pelos soldados Paulo Roberto Almeida Paiva e José Expedito Ribeiro de Farias.
Resultado: o inconformado preso, gritando que era amigo do governador do Estado e que não merecia ser tratado daquele jeito, acabou sendo massacrado - literalmente trucidado - pela polícia, ficando com todas as costelas fraturadas e grave hemorragia nos rins, de acordo com laudo expedido pelo Instituto Médico Legal (IML).
Mentira: Gerô não praticou assalto nenhum
Conduzido por uma viatura do 1º Distrito Policial, Gerô já estava morto ao dar entrada, por volta das 16h30, no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I). O caso abalou os meios políticos e rapidamente ganhou repercussão na imprensa. O governador Jackson Lago, que estava fora de São Luís, também teve um forte impacto, chegando a lembrar que Gerô compusera dois jingles para a sua campanha ao Governo do Estado.
Um movimento intenso durante a noite marcou a lavratura do flagrante contra os policiais acusados, que entrou pela madrugada. Para o Plantão Central da antiga Rffsa, na Beira-Mar, deslocaram-se vários políticos e auxiliares do governador Jackson Lago - dentre eles a secretária de Segurança Cidadã, Eurídice Vidigal, o secretário-chefe da Casa Civil, Aderson Lago, o secretário da Igualdade Racial, João Francisco, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Pinheiro Filho, e o delegado geral da Polícia Civil, Jeferson Portela – que fizeram questão de acompanhar de perto o desenrolar dos fatos.
Depois do ocorrido, os PMs envolvidos na tortura e morte do artista alegaram, em sua defesa, que não sabiam quem era Gerô. E ainda inventaram uma mentira absurda: que Gerô praticara assalto contra uma mulher, na cabeceira da Ponte São Francisco.
No Maranhão, o dia 22 de março é o Dia Estadual de Combate à Tortura. A data foi instituída através da Lei nº 8.641/2007, em razão deste trágico episódio que culminou com a morte de Gerô.
sábado, 20 de março de 2021
Senadora do Maranhão diz que é preciso frear Bolsonaro
A líder do Bloco Independente do Senado, Eliziane Gama (Cidadania), deixou bem claro nas redes sociais que já está passando da hora de frear as ações intempestivas e negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo ela, não cabe ao presidente ameaçar o país com eventual possibilidade de "estado de sítio", ao invés de estar discutindo ações positivas no controle e na disseminação da pandemia do novo coronavírus que só cresce no Brasil.
Para a senadora, está na hora de "usarmos a CF (Constituição Federal e as instituições p/ frearmos tantos abusos".
quarta-feira, 17 de março de 2021
Presidente da Câmara de São Luís prega mais parcerias em favor do Maranhão
Tanto que o presidente Osmar tem buscado garantir uma relação amistosa e harmoniosa com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), e com lideranças do governo Flávio Dino (PCdoB), evitando qualquer tipo de querelas políticas adversas.
Nesta quarta-feira, 17, o presidente da Câmara utilizou as redes sociais para enfatizar a prática de mais parcerias em favor do Maranhão, destacando o encontro que teve com o secretário de estado das Cidades, Márcio Jerry (PCdoB).
Roberto Rocha pode se unir a Josimar de Maranhãozinho na corrida aos Leões e concorrer ao Senado contra Dino
O corregedor do Senado da República e atual presidente da Comissão Mista da Reforma Tributária, Roberto Rocha (ex-PSDB), já vislumbra a possibilidade de apoiar uma pré-candidatura do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) ao governo do Maranhão, em 2022, e voltar a concorrer à reeleição Senado, desta vez rivalizando com o governador Flávio Dino (PCdoB) para a Câmara Alta.
Desde que deixou o ninho tucano no Maranhão, que hoje é comandado pelo vice-governador Carlos Brandão, que o senador Roberto Rocha vem fazendo acenos na direção do deputado Josimar de Maranhãozinho, que pode ser o candidato ao Palácio dos Leões, no pleito do ano que vem, com as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Caso venha apoiar o parlamentar liberal, Rocha abriria mão de ser candidato ao governo maranhense para buscar uma reeleição ao Senado, passando a ser um adversário forte para o governador comunista, que também concorrerá à única vaga aberta para a Câmara Alta, no próximo pleito.
terça-feira, 16 de março de 2021
Deputado não acredita em grandes mudanças de comportamento no Ministério da Saúde com saída de Pazuello
O deputado federal Gastão Vieira (PROS) se mostrou decepcionado nas redes sociais ao saber que a médica cardiologista Ludhmidila Hajjar rejeitou o convite para assumir o comando do Ministério da Saúde, por não concordar com a política negacionista do presidente Jair Bolsonaro e por saber que ela não teria autonomia absoluta no cargo para desenvolver ações de controle à pandemia da Covid-19.
Para o parlamentar maranhense, apesar de ter saído o general Eduardo Pazuello e entrado o médico cardiologista Marcelo Queiroga, o horizonte mostra que sem autonomia necessária, nada irá mudar muito no combate ao novo coronavírus no país com a política intempestiva do governo federal.
segunda-feira, 15 de março de 2021
Rodoviários e empresários do sistema de transporte de "boca aberta" esperando reajuste nas tarifas de ônibus em São Luís
O jogo está sendo jogado entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (SET). A classe dos trabalhadores do sistema aguarda um aceno por aumento nos salários, tíquete alimentação e plano de saúde. Já a classe patronal dá demonstrações de que espera do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) uma sinalização de reajuste (?) nas tarifas de ônibus.
A greve dos rodoviários que estava marcada para zero hora desta segunda-feira, 15, foi adiada para a próxima segunda, 22, caso não haja uma negociação positiva com os empresários do setor ao longo desta semana.
Enquanto isso, a classe patronal admite, como sempre, estar operando no "vermelho", mas não larga o osso e afirma não ter como dar aumento de salário nesse momento de crise econômica e de alta no preço do diesel.
Em meio a esse caos, a população que depende dos coletivos, que corresponde a 90% da massa usuária do sistema de transporte, observa a tudo sem esboçar reação e aguarda apenas por mais um aumento nas passagens de ônibus na capital maranhense, para por fim a esse impasse anual que não engana mais ninguém.
Simples assim!
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