O senador Roberto Rocha (PSB) faz um alerta ao governador Flávio Dino (PCdoB) quando afirma que "o governante não pode governar para a metade mais um", ou seja, apenas para membros de sua coligação. "Ele tem que governar para todos". O nobre parlamentar ressalta ainda que, "não se pode confundir governo com coligação. Muito menos, o governo com partido".
As claras declarações do senador Roberto Rocha demonstram que nesse momento o representante do PSB se reafirma no papel de oposição ao governador do Maranhão, apesar de ter sido eleito com as bênçãos do comunista Flávio Dino. Roberto Rocha pode ainda ser o principal adversário do governador nas eleições de 2018, quando Dino buscará a reeleição e acima de tudo, reafirmar-se como eventual liderança política no estado.
Veja o que diz o senador Roberto Rocha no facebook:
Nenhum partido no Brasil consegue chegar ao governo sozinho, porque não tem 50% + 1. Para isso, precisa fazer alianças.
Mesmo o PT e o PSDB, com a presidência da República, tiveram que fazer coligações.
Eleito, o governante não pode governar para metade mais um, ou seja, para sua coligação. Ele tem que governar para todos.
Desta forma, não se pode confundir governo com coligação. Muito menos, governo com partido.
Esse é o atalho mais fácil para um fracasso administrativo, pois quando o governante confunde governo com partido, ele também passa a confundir partido com Estado. É o começo do fim!
O pensamento de certa 'esquerda', tributário dessa lógica, costuma fazer essa confusão, fruto de interditos ideológicos e de uma auto proclamada superioridade moral.
O país viveu isso com o PT, e o governo caiu.
A população sofre os duros efeitos dessa psicopatologia política, mas, neste domingo, deu o troco nas urnas.
No Maranhão, o governador Flávio Dino, do PC do B, fez um esforço muito grande nestas eleições, a ponto de quase pintar o palácio dos Leões de vermelho.
Ao contrário do que pregou em sua posse, soltou os leões para rugirem com estridência, Maranhão adentro.
Assim mesmo, saiu da campanha menor do que entrou.
Em dezembro, o sinal vermelho poderá acender para os servidores públicos. Infelizmente, caso aconteça, será um péssimo agouro para as dezenas de prefeitos neo-comunistas que no mês seguinte tomam posse alimentados pela esperança de virtuosas parcerias.
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