O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB), além dos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá (ambos do PMDB) e o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, foram citados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja aberto inquérito para investigar a prática de obstrução das investigações da Operação Lava Jato.
A solicitação de Janot, que será analisada pelo novo relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, tem como base o acordo de delação premiada de Sérgio Machado, que gravou seis horas de ligações telefônicas com o parlamentares citados pelo procurador-geral da República.
O ex-diretor da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, declarou que Sarney, Renan e Jucá fizeram comentários que demonstravam intenções de bloquear a Lava Jato. As gravações teriam indicado que tanto Sarney quanto Renan Calheiros buscavam alternativas para influenciar o então relator da operação no STF, o ministro Teori Zavascki, enquanto Jucá teria sido mais direto falando em "estancar essa sangria".
Durante as gravações feitas por Sérgio Machado, o senador Renan Calheiros teria afirmado que tentou evitar a recondução de Janot, a quem teria acusado de ser "mau caráter" e de "fazer tudo que a força-tarefa da Lava Jato quer.
Com informações do site da Veja
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