“E eu ainda acho que é importante pedir a aprovação de RIFs [Relatório de Inteligência Financeira, feito pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf] de Michelle e Jair Bolsonaro”, disse a relatora, que enfatizou que a decisão, contudo, cabe ao dono da pauta na Comissão, o deputado federal Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI.
Eliziane apontou que o sargento caiu em contradição ao dizer que não sabia quem era o empresário Vanderlei Cardoso Barros, de quem recebeu diversos valores de uma madeireira investigada por venda de equipamento agrícola à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Outro ponto destacado pela relatora é o envolvimento do sargento com um médico investigado pela adulteração de cartões de vacinação no Ministério da Saúde para permitir que o ex-presidente, sua filha mais nova e Mauro Cid, acompanhado da família, viajassem aos EUA. O militar também negou que tenha feito movimentações financeiras com a ex-primeira dama, mas afirmou que fazia pagamentos a ela.
“Ele claramente incentivou e vibrou com o 8 de janeiro. Isso está no relatório da Polícia Federal e isso aconteceu por meio de mensagens que ele transmitiu aos familiares e outras pessoas enquanto estava e participava nos atos antidemocráticos”, conforme Eliziane.
Com informações do Congresso em Foco
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