Professores da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) iniciaram na manhã desta quinta-feira, 24, uma greve geral cobrando do governo Carlos Brandão (PSB) perdas salarias da categoria da ordem de 50,28%. Em São Luís, o portão de entrada da UEMA foi fechado e os manifestantes docentes fizeram um protesto com faixas e cartazes.
A ideia dos docentes é sensibilizar e garantir um acordo com o governo, já que os professores estão sem reajuste salarial há mais de 10 anos consecutivos. Também está sendo cobrado do governo a realização de concurso público para a UEMA para a recomposição do quadro efetivo da instituição de ensino superior no estado.
Por meio de nota o Sindicato dos Professores da UEMA afirmam que docentes concursados e aprovados em anos anteriores nunca foram nomeados e convocados, sem que o governo desse uma explicação plausível sobre a problemática. Por conta disso, a Sinduema justifica o alto grau de professores substitutos em contratos temporários precarizados.
O Sindicato diz ainda que esse profissionais substitutos são obrigados a cumprir cargas horárias de trabalho abusivas, além de assédio moral e o não pagamento dos seus salários conforme suas titulações. Para a categoria, o movimento grevista, com a paralização das atividades nas duas instituições de ensino superior foi a única forma encontrada para chamar a atenção do governo estadual para a resolução de uma problema que só se agrava a cada ano.
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