Décio Sá |
Este último teria intermediado a contratação do pistoleiro para o empresário José Raimundo Sales Charles Júnior, conhecido como "Júnior Bolinha". As prisões temporárias dos três foragidos já foram decretadas pela Justiça.
Para concluir o inquérito, segundo os investigadores, ainda será feita a reconstituição do crime. "Faz-se necessário para que a gente possa confrontar o depoimento já prestado pelo assassino confesso, a forma como ele agiu. Tudo isso, exatamente para tentar confirmar a veracidade das informações que ele já prestou aqui na delegacia", declarou o delegado, Jeffrey Furtado.
Depoimentos- O primeiro preso a prestar depoimento foi o assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva. A transferência dele para um presídio federal fora do Maranhão só vai acontecer depois que todos os presos na "Operação Detonando" forem interrogados.
"Quando nós acreditarmos que todas as informações foram checadas e confirmadas, aí sim, iremos fazer a transferência do presos para um presídio federal", afirmou o superintendente de Investigações Criminais, delegado Augusto Barros.
O empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho, apontado como mandante do assassinato, também já foi ouvido, mas nega participação no crime contra o jornalista, embora tenha confessado a prática da agiotagem.
Ainda faltam ser ouvidos, José Alencar Miranda Carvalho (pai de Gláucio) - apontado também como mandante do crime; José Raimundo Sales Charles Júnior (Júnior Bolinha) - que teria contratado o pistoleiro; o capitão da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva Silva (Fábio Capita) - que teria fornecido a arma usada no crime; além de Fábio Aurélio do Lago e Silva (Buchecha) - ligado ao esquema do empresário Júnior Bolinha.
Com informações do G1 MA