Júnior Bolinha teve liberdade negada |
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) negou, na última terça-feira (9), pedido de liberdade provisória feito pelo acusado de participar do assassinato do jornalista Décio Sá, Júnior Bolinha.
No pedido, a defesa alegou o fato do acusado ter delatado, por meio de carta, outros possíveis envolvidos tanto no assassinato do jornalista - ocorrido em abril do ano passado, em São Luís (MA) - quanto na morte do empresário Fábio Brasil - ocorrida em março do mesmo ano, em Teresina (PI).
De acordo com o TJ-PI, a decisão foi unânime. No pedido, a defesa de Júnior Bolinha tentou obter o mesmo benefício usado na decisão que determinou a liberdade de Fábio Capita, policial acusado de fornecer a arma do crime, em maio deste ano.
Entenda o caso
Décio Sá foi assassinado com cinco tiros quando estava em um bar na avenida Litorânea, em São Luís, por volta das 23h do dia 23 de abril de 2012. O jornalista, que trabalhava na editoria de política do jornal O Estado do Maranhão e era responsável pelo Blog do Décio, morreu no local..
De acordo com a polícia, Décio foi morto porque teria publicado em seu blog informações sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, envolvido em uma trama de pistolagem com os integrantes de uma quadrilha supostamente encabeçada por Glaucio Alencar e José Miranda, suspeitos também de praticar agiotagem junto a mais de 40 prefeituras no Estado.