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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O sorvete e a liturgia da mentira


O advogado Abdon Marinho (foto) faz uma crítica, nas redes sociais, ao artigo escrito pelo ex-presidente da República e ex-senador, José Sarney (PMDB), intitulado de "Governo Sorvete". Na avaliação do causídico, o autor da publicação acabou produzindo uma peça de ficção meio ridícula e o político um "texto de uma politicalha atroz".

Segue abaixo a íntegra da crítica de Abdon Marinho:

"ALGUÉM me manda um artigo supostamente escrito pelo ex-presidente José Sarney, intitulado “Governo Sorvete”. Comecei a ler e, antes mesmo de terminar, apesar de não ser longo, fui ao site do escritor e político certificar-me da autoria.

No seu site, que divide em duas partes: o escritor e o político, está, de fato, o texto, que devo dizer não faz justiça a nenhum dos dois, nem ao escritor membro da Academia Brasileira de Letras, nem ao político, que foi de deputado a Presidente da República.

O escritor produziu uma ficção meio ridícula e o político um texto de uma politicalha atroz que já se esperava superada nos dias atuais.

O ex-presidente que já foi tudo que sonhou – e até além dos sonhos –, afinal, um político do interior do Maranhão que chega à presidência da República, tendo antes sido deputado, senador, não é para qualquer um – e ele chegou lá –, e depois ainda foi senador por mais 24 anos pelo estado do Amapá, sendo, até hoje, respeitado como um dos mais argutos políticos brasileiros, poderia se dar ao respeito de não escrever ou assinar qualquer coisa que lhes põem as mãos.

Não que o ex-presidente nunca tenha sido capaz de escrever ou até fazer coisas bem piores na luta pelo poder. 

A ele, foi e é atribuída uma das mais torpes obras de ficção política já criadas no Maranhão: a farsa da suposta morte de Reis Pacheco, cuja a autoria imputou, igualmente, num artigo, ao adversário de então, o candidato ao governo Cafeteira, no longínquo ano de 1994. 

Aquela trama de ficção consistiu em forjar a morte de um cidadão que tivera participação – através de um acidente de trânsito – na morte do conselheiro Hilton Rodrigues, sogro de Cafeteira.

Como, simplesmente, não daria certo dizer tal absurdo, a obra ficcional “criou” um irmão para Reis Pacheco, um personagem chamado Anacleto, que, através de um advogado do Ceará, denunciou que o senador da República, Cafeteira, ao Supremo Tribunal Federal - STF, como mandante da suposta morte do irmão. Quanta criatividade e ousadia.

Às vésperas do pleito o autor da ficção escreve um artigo “Liberdade e Reis Pacheco” – em determinada passagem do texto, se não me falha a memória, chega a dizer que Cafeteira, no velório do sogro, teria lhe confessado o desejo de ver morto o causador do acidente –, atribuindo ao adversário a morte de Reis Pacheco.

A farsa só foi desbaratada, após investigação rápida empreendida pelos deputados Juarez Medeiros e Aderson Lago, poucos dias antes daquele pleito quando, pelas dificuldades de comunicação de então e a sabotagem, como falta de energia em quase todo o interior e mesmo falta de sinal de televisão no horário da propaganda eleitoral de rádio e televisão, impediu que fosse reposta a verdade: Cafeteira nunca mandara matar ninguém, Reis Pacheco estava “vivinho da silva”, morando no Amapá, e o tal irmão Anacleto não existia.

Acredito que quem escreve, sobretudo, quem tem a honra de dizer-se escritor – e que já foi tudo que quis na vida –, tem certos deveres éticos e o compromisso indelével com a verdade. Aliás, como dizia o próprio ex-presidente: tem que respeitar a liturgia do cargo – e do encargo.

Já vivendo o seu outono, o ex-presidente e escritor, deveria zelar um pouco mais por sua biografia, a fim de evitar que as torpezas praticadas na ânsia desmedida pelo poder se sobressaíam mais que as qualidades que, acredita-se, possa ter. Afinal, todos, ao menos para os seus, têm algumas qualidades. 

Ao escrever o texto “Governo Sorvete”, talvez numa tentativa de ironizar o atual governador, acaba por arranhar a própria biografia.

Não se faz ironias ou se escreve sobre assuntos tão sérios sem tomar por base argumentos reais. A falta desse cuidado, acaba, infelizmente por igualar, um escritor que já teve até a honra de presidir o Brasil a um destes venais blogueiros capazes de alugar a pena e vender a consciência por qualquer trocado.

Embora estivesse viajando por ocasião da deflagração da Operação Pegadores (gostei demais deste apelido pela criatividade), entendi, desde o primeiro momento, que o governo estadual pagara por algo a uma empresa que, no passado, fora um sorveteria. Entendi assim.

A história de se estava pagando procedimentos médicos-hospitalares a uma sorveteria ou pagando por sorvete, picolés ou casquinhas, já foi exercício criativo daqueles que se ocuparam de explorar o episódio politicamente.

Depois, os próprios governistas, apanhados com as calças nas mãos por contas de suas estripulias pouco ortodoxas, acabaram usando a tal versão para tentar desmoralizar a operação policial, colocando em dúvida todo um trabalho realizado por agentes policiais, integrantes do Ministério Público Federal da Controladoria Geral da União e do Poder Judiciário.

Os fatos apurados até aqui, são graves e merecem rigorosos esclarecimentos por partes dos atores implicados, temos mais de uma dezena de pessoas presas provisoriamente, sendo execrados publicamente, temos denúncias de que os recursos públicos da saúde estavam sendo usados para pagamentos de inúmeros apaniguados e que, serviam, inclusive, para pagamentos de pensões alimentícias e de “Bolsa Quenga” por alguns altos dignatários do poder. Isso é sério, muito sério, não comporta gracejos ou gracinhas.

Se o texto do ex-presidente pretendeu ser irônico, deveria antes de tudo, cercar-se da verdade para não fazer coro aos que querem, com informações falsas, prejudicar e achincalhar o trabalho, que se quer acreditar seja sério e desprovido de qualquer outra motivação que não seja zelo pela coisa pública e a verdade real.

Os fatos narrados na investigação são coisas bastante sérias, repito, não havendo lugar para ironias de mau gosto como a história do “sorvete de coco ou cocô” ou de que o tratamento dos pacientes que agonizam nos hospitais estaduais, consiste na distribuição de picolés, casquinhas ou outros ingredientes. 

Que falta de respeito com os enfermos, Dr. Sarney. 

Ao fazer ironias ficcionais sem graça e gosto duvidoso, tendo como questão de fundo informações desprovidas de verdade, o ex-presidente presta um desserviço não só as investigações mas à boa literatura maranhense onde se destacaram nacionalmente figuras como Gonçalves Dias, os irmãos Azevedo, Josué Montelo, João Lisboa, Ferreira Gullar, e tantos outros.

Se tentou fazer graça com assunto de tamanha gravidade não conseguiu mais que sorriso amarelo e chocho, indigno de valer um sorvete, este, de verdade". 

Abdon Marinho é advogado.

Hoje é dia da consciência negra


O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o país. A data homenageia o Zumbi, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares. Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695.

O objetivo do Dia da Consciência Negra é fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana, assim como o impacto que tiveram no desenvolvimento da identidade da cultura brasileira.

A sociologia, a política, a religião e a gastronomia entre várias outras áreas foram profundamente influenciadas pela cultura negra. Este é um dia de comemorar e mostrar profundo apreço pela cultura afro-brasileira.

Após operação da PF, Sarney ironiza Dino: "Me dá um sorvete aí!"


Ainda surfando nas ondas magnéticas da bombástica "Operação Pegadores" da Polícia Federal, o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB) ironiza o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em artigo, assinado de próprio punho, finalizado com a seguinte frase de efeito: "Me dá um sorvete aí!".

A ironia do astuto ex-parlamentar peemedebista se volta para as acusações feitas pela Polícia Federal de que até uma fábrica de sorvete teria sido utilizada pelo governo comunista para desviar verbas milionárias do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para terceiros, aliados ao governo Dino no estado.

Leia abaixo alguns trechos do artigo:

É uma glória para o nosso Estado a descoberta que acaba de ser feita no Maranhão — o penúltimo estado comunista no mundo depois que a Albânia acabou com esse sistema —, de que descobrimos aquilo que nunca tinha sido achado na mesa dos cientistas: o medicamento universal que liquida com qualquer doença.

A Sociedade Internacional de Medicina, com sede em Londres, acaba de tomar conhecimento de que aqui foi descoberto o remédio final para a saúde, que causa verdadeiro milagre: o Sorvete Milagroso!

A Operação Pegadores, deflagrada pela Polícia Federal, que há quinze meses acompanhava os trabalhos estatais, tornou transparente o programa governamental para salvar a Saúde Pública.

Mais de UM MILHÃO DE REAIS custou a empreitada do Governo do Maranhão.

....Foi um número tão exagerado que levou a Polícia Federal a desconfiar. Só um hospital consumiu quinhentos mil casquinhas de sorvete de uma bola, ao custo unitário de dois reais por bola. Assim, em cada cama, quem chegava encontrava o paciente chupando uma casquinha de sorvete. Faltava remédio, algodão, seringa e roupa lavada, mas sorvete jamais. Quinhentos mil sorvetes sabor Dino. Não ficou muito claro se, burlando a pesquisa, a turma também chupava picolé.

Outra coisa fantástica é o fato de que toda essa produção brutal de sorvete (e picolé?) era produzida por uma firma fantasma, que não existia, mas produzia e consumia o dinheiro que, segundo o slogan do governo, deveria ser “de todos nós”. E os marqueteiros ficaram também ouriçados com a possibilidade de substituir o slogan do Governo por “Sorvetes de Todos Nós!” Seria mais atrativo e chamativo.

...A operação era tão secreta que de nada sabiam o Secretário de Saúde, Dr. Carlos, o Governador, Dr. Dino, o Secretário da Articulação Política, Dr. Jerry, o Dr. dos Direitos Humanos e Participação Popular — sim, pois tanto sorvete é caso de direitos humanos e dos direitos dos políticos que apoiavam todo o governo do sorvete.

O milagre é que toda a fórmula de feitura do sorvete da trapaça era explicada ao Secretário de Saúde, com folha suplementar mandada preparar por alguém (?) de cima, que também não sabia de nada — só de tudo.

Sendo assim, entre sorvetes, picolés e roubalheira fica o pobre Maranhão com 20 mortes por semana, estradas esburacadas, filas e filas nos hospitais e nas UPAs, sem remédios e algodão. Os doentes, à beira da morte, só podem balbuciar:

— Me dá um sorvete aí!

José Sarney

domingo, 19 de novembro de 2017

Eliziane diz que dívida ativa com a União foi adquirida pelo próprio PPS


A deputada federal Eliziane Gama (PPS) encaminhou nota a este blog, informando que o aparecimento do seu nome na lista da Dívida Ativa da União (DAU), deve-se a um débito do próprio partido, adquirida anterior à sua gestão na presidência do PPS no Maranhão.

Leia a íntegra da nota:

"Diante das informações divulgadas por este blog, a presidente do Diretório Estadual do PPS no Maranhão informa que se trata de uma dívida do partido adquirida anterior a sua gestão como presidente do PPS no estado e o partido já está tomando as providências para o pagamento".

Zé Reinaldo, Waldir Maranhão e Eliziane estão na lista da dívida ativa da União


Os deputados federais da bancada maranhense, José Reinaldo Tavares (PSB), Waldir Maranhão (Avante) e Eliziane Gama (PPS) aparecem na lista de um grupo de parlamentares inscritos na Dívida Ativa da União (DAU). 

Esse grupo de deputados, segundo o site Congresso em Foco, é responsável por um rombo de R$ 1,4 bilhão nos cofres públicos, sem contar a relação de devedores da União que financiam campanhas eleitorais para a Câmara e o Senado, entre pessoas físicas e jurídicas, muitas delas de propriedade dos próprios parlamentares ou apresentadas como partidos políticos.

Os dados constam de levantamento divulgado pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Veja a lista abaixo:

José Reinaldo Carneiro Tavares (PSB) deve R$ 32.775,42 inscritos na Dívida Ativa da União.

Waldir  Maranhão Cardoso (Avante) deve R$ 18.127,14

Eliziane Pereira Gama Ferreira (PPS) deve R$ 7.509,70

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Carlos Lula diz não ter o que temer com as investigações da Polícia Federal


O intrépido secretário de estado de Saúde, advogado Carlos Lula (foto), tem dado declarações à imprensa de que não tem nada a temer com o bombardeio de informações sobre suposta corrupção na pasta, após investigações da Polícia Federal no Maranhão.

Carlos Lula assumiu a SES no final do mês de abril de 2016, com a saída do seu antecessor, o médico Marcos Pachêco (PDT). De lá pra cá, Lula tem demonstrado cautela e gerenciado a pasta sem maiores estardalhaços.

Só que esse clima de tranquilidade acabou na última quinta-feira, 16, após a Polícia Federal cercar o prédio da Secretaria de Saúde. Principalmente depois que a superintendente regional da PF, Cassandra Parazzi, ter afirmado que o secretário Carlos Lula tinha conhecimentos de supostas irregularidades no setor e não fez nada para impedir a sangria.

Aliados de Dino querem tocar fogo em Marcos Pachêco e inocentar Carlos Lula


Aliados de plantão do governo Flávio Dino (PCdoB) estão agora jogando na "fogueira santa" o ex-secretário de estado de Saúde, médico Marcos Pachêco (PDT), que em 2015, era quem comandava a pasta, tendo como subsecretária a suplente de deputada federal, Rosângela Curado (PDT), considerada a suposta chefe da quadrilha que desviava recursos do setor em convênios entre os governos estadual e federal e que se encontra presa temporariamente.

No entanto, a Superintendente Regional da Polícia Federal no Maranhão, Cassandra Ferreira Alves Parazzi, deu fortes declarações de que o atual titular da Saúde, Carlos Lula (foto), tinha sim conhecimento de tudo e não fez nada para corrigir eventuais distorções na pasta.

"...especialmente o secretário de Saúde (Carlos Lula). Ele tinha conhecimento disso e, infelizmente não soube tratar da melhor forma, não soube bloquear isso e as fraudes continuaram com ele", afirmou a superintendente da PF.

Carlos Lula poderá responder pelos crimes de de prevaricação e omissão.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

"Queremos conscientizar motoristas sobre uso das faixas exclusivas", diz Canindé

O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, informou que para garantir melhor adaptação da população ao uso das faixas exclusivas, a Prefeitura de São Luís prorrogou por mais 30 dias o prazo para início da fiscalização dessas vias. A fiscalização eletrônica dos fotossensores continuam valendo.

"A prorrogação é para que a população possa compreender melhor como funcionará essa fiscalização nas faixas exclusivas. Nesse período, estamos à disposição da população para esclarecer quaisquer dúvidas em relação a essa fiscalização. Nosso objetivo é conscientizar as pessoas acerca do uso das faixas exclusivas, que permitem um ganho na velocidade do transporte coletivo", explicou o secretário.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), responsável pelo monitoramento do trânsito, já havia concedido um período de 30 dias de fiscalização em caráter experimental. Com a decisão, a Prefeitura irá intensificar as campanhas educativas para ampliar o alcance das informações.


O objetivo das faixas exclusivas, que integram essa nova configuração do trânsito da capital, é promover maior fluidez ao trânsito, beneficiando especialmente os usuários do transporte coletivo. Com as faixas exclusivas – implantadas nas avenidas Colares Moreira e Castelo Branco e na Rua das Cajazeiras – pelos quais somente podem trafegar ônibus, ambulâncias, táxis com passageiro e viaturas das polícias e da SMTT- os veículos podem circular com maior eficiência e com a vantagem de um menor tempo de viagem.

Rosângela Curado é afilhada política do deputado Weverton Rocha


A ex-secretária adjunta de estado da Saúde e ex-candidata à Prefeitura de Imperatriz, Rosângela Curado (PDT), que foi presa nesta quinta-feira, 16, pela Operação Pegadores da Polícia Federal é afilhada política do deputado federal Weverton Rocha (PDT), chegando até a assumir uma cadeira na Câmara Federal com o licenciamento do seu padrinho.

Além de Curado, há informações de que o médico Mariano de Castro, que seria diretor do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), em Caxias, também teria sido detido pela PF.

A operação da PF investiga desvios de recursos de convênios entre o Governo Federal e o governo Flávio Dino (PCdoB), na área da Saúde, desde 2015.

O deputado Weverton Rocha é pré-candidato ao Senado, em 2018, com o apoio do governo comunista.

Dino volta colocar a culpa em modelo de gestão de Roseana Sarney na Saúde


Por meio de nota, o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta mais uma vez apenas jogar a culpa na gestão anterior, da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) na área da Saúde. Uma pergunta que não quer calar: já que existiam irregularidades na administração anterior, por que não terem sido quebrados contratos espúrios, ainda em 2015?

Veja o que diz o governo Dino em nota:

Sobre a nova fase de investigação da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta-feira (16), no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Governo do Maranhão declara que:

1. Os fatos têm origem no modelo anterior de prestação de serviços de saúde, todo baseado na contratação de entidades privadas, com natureza jurídica de Organizações Sociais, vigente desde governos passados.

2. Desde o início da atual gestão, tem sido adotadas medidas corretivas em relação a esse modelo. Citamos: 
a) instalação da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), ente público que atualmente gerencia o maior número de unidades de saúde, reduzindo a participação de Organizações Sociais.
b) determinação e realização de processos seletivos públicos para contratação de empregados por parte das Organizações Sociais.
c) aprovação de lei com quadro efetivo da EMSERH, visando à realização de concurso público.
d) organização de quadro de auditores em Saúde, com processo seletivo público em andamento, visando aprimorar controles preventivos.

3. Desconhecemos a existência de pessoas contratadas por Organizações Sociais que não trabalhavam em hospitais e somos totalmente contrários a essa prática, caso realmente existente.

4. Todos os demais fatos, supostamente ocorridos no âmbito das entidades privadas classificadas como Organizações Sociais, e que agora chegam ao nosso conhecimento, serão apurados administrativamente com medidas judiciais e extra judiciais cabíveis aos que deram prejuízo ao erário.

5. A SES não contratou empresa médica que teria sido sorveteria. Tal contratação, se existente, ocorreu no âmbito de entidade privada.

6. Apenas um servidor, citado no processo, está atualmente no quadro da Secretaria e será exonerado imediatamente. Todos os demais já haviam sido exonerados.

7. A atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde está totalmente à disposição para ajudar no total esclarecimento dos fatos.

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