A morte do jornalista Décio Sá nada mais reflete a volta da pistolagem no Maranhão, onde tudo é resolvido a bala como no antigo Velho Oeste norte americano. Fato como este precisa ser combatido duramente pela governadora Roseana Sarney (PMDB), por meio do seu aparato do sistema de Segurança Pública.
O colega Décio Sá foi vítima de uma ação orquestrada, o chamado crime de encomenda, onde o autor, ou os autores desse homicídio, escondem-se por trás da frieza e do calculismo mórbido para vitimar alguém que vinha delatando e denunciado mazelas de figurões da política, do submundo do Judiciário e de outros setores da sociedade civil.
Há que se dizer que a brutal morte prematura do jornalista Décio Sá deixa uma enorme lacuna na imprensa maranhense, mas acima de tudo, mostra o importante papel que nós profissionais da comunicação temos com a sociedade que cada dia mais se torna mais crítica e repudia valores nocivos à uma comunidade moderna.
O destemido repórter Décio Sá, com quem tive a oportunidade de dividir o convívio no seio da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na década de 90, além de ter trabalhado por mais de 10 anos a seu lado, deixa um legado histórico na imprensa.
Entendemos que não serão os seis disparos de uma pistola ponto 40, que irão calar a voz da imprensa e da mídia eletrônica. Morre o jornalista Décio Sá, mas ficam inúmeras vozes da sociedade que repudiam ações truculentas, a corrupção de governantes eleitos pelo povo e todas as mazelas que emergem do submundo da criminalidade.
Cabe à Polícia investigar e chegar até o autor, ou os autores do colega Décio Sá, para que possamos não deixar que fatos dessa natureza continue ocorrendo como se nada tivesse acontecido. Uma sociedade que vive num regime democrático de governo não tolerá mais atos brutais e tentativas de intimidação.
Parabéns ao jornalista Décio Sá, querido por uns e repudiado por outros. O mais importante é que o legado desse profissional da comunicação permanecerá na memória de muitos que o acompanharam em vida.
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Décio Sá – Muito mais que: “APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO SEM DINHEIRO NO BANCO, SEM PARENTES IMPORTANTES E VINDO DO INTERIOR”.
ResponderExcluirEsses versos cantados por Belchior foram usados pelo meu amigo, irmão e compadre, DÉCIO SÁ, para descreverem de modo bastante resumido o seu próprio perfil no blog mais acessado do maranhão.
O nosso Estado e a nossa Cidade se habituou a ver as BOMBÁSTICAS NOTÍCIAS e as contundentes revelações que, diariamente eram apresentadas com profissionalismo, fundamentação e coragem por ele que foi, seguramente, o melhor e o maior repórter investigativo maranhense - DÉCIO SÁ.
O nosso Maranhão e a nossa São Luís amanheceram hoje, um pouco mais desprovidos de visão e de voz. Na noite de ontem – 23 de abril, PISTOLEIROS FRIOS E CRUÉIS, calaram uma voz que sempre bradou em nome da verdade e da justiça; EXCUTORES E MANDANTES COVARDES fizeram fechar os olhos de quem enxergava, como ninguém, o que alguém de conduta escusa se esforçava para manter longe das vistas de quase todos.
MATARAM DÉCIO SÁ! PORÉM, JAMAIS FINALIZARÃO A SUA LUTA!
Escrever essas palavras nessa manhã está sendo extremamente difícil para mim. Décio era muito mais que um amigo. Décio foi um irmão que eu perdi e a dor da perda é muito grande. Eram 22:22h. quando o meu telefone tocou. Era meu compadre Décio me convidando para comermos juntos uma caranguejada na Litorânea. Prontamente aceitei e fui vestir-me para, em seguida, ir ao seu encontro. Poucos minutos após, um amigo comum me liga dizendo que algo estranho havia acontecido. Enquanto esse amigo comum falava com Décio ao celular, alguns estampidos foram ouvidos e a ligação cessou. A retomada do contato não se restabeleceu e, daí em diante, um temor do pior e uma tristeza motivada pelo medo do pior se apossou de mim. E foi com profundo pesar que rumei o mais rápido possível para a Litorânea para ali encontrar o meu irmão morto.
ASSASSINADO num crime de encomenda, Décio foi vítima de uma realidade que ele mesmo combatia no exercício corajoso da profissão abraçada com paixão.
Uma esposa grávida e uma filha pequena constituem a 1ª família diretamente afetada. Uma 2ª família, porém, foi diretamente ferida de morte. Toda a livre imprensa maranhense e ludovicense estão hoje de luto e sob ameaça. A segurança institucional do nosso Estado precisa dar uma resposta imediata e contundente a essa prática tão retrógrada quanto execrável. A coragem de Décio precisa encontrar eco na nossa sociedade e se multiplicar. Toda a nossa população; toda a imprensa maranhense e todas as autoridades constituídas precisam se irmanar somando esforços para chegarmos aos mandantes e aos executores desse crime bárbaro. VAMOS USAR O PRÓPRIO BLOG DO DÉCIO E TODOS OS BLOGS DO ESTADO PARA COBRARMOS OS RESULTADOS NECESSÁRIOS.
VÁ EM PAZ, DÉCIO SÁ, MEU IRMÃO! NÓS, POR AQUI, CONTINUAREMOS A SUA GUERRA.