A Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira
tarifária das contas de luz em março será amarela, com custo adicional de R$ 2
a cada 100(kWh) consumido. No mês de março, a previsão das vazões que chegam nos
reservatórios das hidrelétricas ficou abaixo da expectativa anterior. Com isso,
houve a indicação de maior geração termelétrica como medida para preservar os
níveis de armazenamento e garantir o atendimento à carga do sistema.
A bandeira
amarela é acionada nos meses em que o valor do Custo Variável Unitário (CVU) da
última usina a ser despachada está entre R$ 211,28/MWh e R$ 422,56/MWh. Segundo
o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do
Sistema (ONS), em março o CVU da última usina a ser despachada ficou em R$
279,04/MWh.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras
tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos
consumidores o uso consciente da energia elétrica. O funcionamento das
bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha indicam se
a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de
eletricidade.
Com as bandeiras, a conta de luz fica mais transparente e o
consumidor tem a m a melhor
informação para usar a energia elétrica sem desperdício. A bandeira tarifária
não é um custo extra na conta de luz: é uma forma diferente de apresentar um
valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
As bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que
será cobrada dos consumidores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um
sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no
momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar
seu consumo, se assim desejar.