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sábado, 30 de dezembro de 2023

Braide fecha 2023 na liderança, seguido de Duarte e governo Brandão visa polarização em São Luís


Nova pesquisa eleitoral para a Prefeitura de São Luís, divulgada nesta sexta-feira, 29, manteve praticamente inalterado o cenário da disputa, prevista para as eleições de outubro de 2024, na capital maranhense. O agregador de pesquisas Ipespe Analítica, divulgado pela CNN revelou a intenção de votos nas capitais brasileiras, avaliado entre os dias 25 e 26.

Em São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) vai mantendo a margem de liderança com 31% das intenções de votos, percentual em que passou todo o ano de 2023 a frente do seu principal adversário político, o deputado federal Duarte Jr (PSB) que obteve 23%, seguido do ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior (sem partido) com 9%. Também aparecem os deputados estaduais Neto Evangelista (União Brasil) com 8% e Wellington do Curso (Podemos) com 7%.

A expectativa é que a partir de 1º de janeiro de 2024, esses números venham sofrer alterações em novos levantamentos. Isso porque nos últimos dias houve excessiva movimentação do governo Carlos Brandão (PSB) em favor de uma candidatura única na base do Palácio dos Leões com a chancela do nome do deputado Duarte Jr (PSB) contra Braide, buscando ativar o modo "polarização" entre eventuais concorrentes na disputa municipal.

Essa nova pesquisa também consolida a pífia aparição na pré-disputa do ex-gestor Edivaldo Holanda Junior, que além de ter uma das maiores rejeições entre o eleitorado, mostrado ao longo desse ano, ainda deve entrar em 2024 com um baixo percentual junto ao eleitorado, para alguém que já foi, por dois mandatos consecutivos, prefeito da capital.

Algoritimo

O agregador de pesquisas desenvolvido pelo Ipespe Analítica é um algoritmo que projeta a intenção de voto para prefeito a partir de levantamentos feitos por diversos institutos. Não é apenas somar os números e obter uma média. 

A metodologia usa estatística bayesiana e técnicas de aprendizado de máquina (machine learning). Leva em conta, por exemplo, o período em que as entrevistas foram feitas – quanto mais recentes, maior o peso no cálculo –, assim como o histórico dos institutos.

Trata-se de uma fotografia mais precisa do cenário eleitoral, quando comparado às pesquisas de forma individual. Isso porque, como ainda se trata de pré-candidaturas, pode haver diferença na lista de nomes apresentados aos entrevistados. 

Além disso, o agregador atualiza os dados tão logo seja divulgada uma nova pesquisa e permite a comparação ao longo do tempo na série histórica. 

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