Apesar de não prevê o improvável, o governo do presidente Lula (PT) tem sentido pouca empolgação de sua base política, faltando apenas dois dias para a sabatina do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
O governo sabe que a ala conservadora do Senado não dará refresco para Dino e que o espaço será palco de duros embates com a oposição bolsonarista, que não engole a indicação dinista ao STF. O ministro precisa da maioria simples de 41 votos na Casa para ter seu nome aprovado para a mais alta corte de justiça do país.
A articulação governista espera contar com, pelo menos, 50 votos, dos 81 senadores que compõem o parlamento, mas admite que Dino terá que ser cauteloso em suas narrativas durante a sabatina para conquistar mais apoios de última hora, até mesmo na base do governo.
Observadores políticos ressaltam que o indicado por Lula é gabaritado para assumir uma cadeira no STF, mas ao mesmo tempo, alertam que Dino deve mostrar mais "humildade" e menos política, deixando seu lado lacrador em segundo plano para evitar maiores constrangimentos durante a sabatina.
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