Junior do Mojó e Elias Orlando Nunes Filho |
Por mais de três horas o ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche do Nascimento, o Júnior do Mojó; e o corretor de imóveis, Elias Orlando Nunes Filho negaram, em depoimentos prestados na segunda-feira (5), a autoria intelectual do assassinato do empresário Marggeon Lanyere Ferreira Andrade, morto ano passado em um terreno de sua propriedade, no bairro Araçagi.
Os depoimentos foram prestados à juíza Lívia Maria das Graças Costa Aguiar, titular da 1ª Vara de São José de Ribamar, e na oportunidade eles também negaram envolvimento em crimes relacionados à grilagem de terras na Ilha de São Luís.No inquérito ambos foram indiciados por falsidade ideológica, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estelionato.
O esquema de grilagem de terras em São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar foi descoberto depois da morte de Marggeon Andrade. De acordo com as investigações, o corretor e o ex-vereador venderam o terreno do empresário para várias pessoas e queriam que o empresário desocupasse a área sob ameaças.
Durante as investigações, a polícia descobriu que existem pelo menos mais 12 pessoas envolvidas no esquema de grilagem de terras na região metropolitana de São Luís, entre empresários, pessoas ligadas a políticos e funcionários públicos.
Com informações do G1 MA
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